O debate sobre parcerias Público-Privadas em Bento Gonçalves tem que continuar. Este é o entendimento do prefeito Guilherme Pasin, que abordou o tema junto a empresários na primeira palestra-jantar do CIC (Centro da Indústria, Comércio e Serviços), no dia 13 de março. E nesta linha, defende que as propostas de implantação de um mercado público na Praça Centenário, bem como a concessão para administração do Ginásio Municipal de Esportes e o Estádio da Montanha na Avenida Osvaldo Aranha, tem de ser avaliadas.
Ainda no último mês em entrevista para Rádio Difusora, o secretário Municipal do Desenvolvimento Econômico, Sílvio Pasin, informava que não seria algo definitivo, pois ainda seria necessário encontrar interessados, além de um estudo de valores.
O prefeito Guilherme Pasin entende que a cidade precisa “quebrar paradigmas, esta liberdade ideológica de estarmos abertos a discutir tudo. Não existe uma pauta que estejamos fechados a debate”.
A ideia surgida na Administração, que motivou a confecção de um projeto arquitetônico, visa “a construção numa das extremidades da Praça Centenário, que faz frente com a Dr. Casagrande, para não tirar o verde e a característica da Praça”, acrescentou Pasin.
“Temos um pré projeto e queremos discutir. Estamos na busca de parceiros e investidores. A partir do momento que conquistarmos, chamaremos a comunidade para verificar. Se é isto que quer, ou não quer a nossa população”, finalizou sobre o tema.
Ginásio Municipal de Esportes e Estádio da Montanha
O prefeito Pasin lamentou o fato de estar sendo comentada a privatização nestas duas estruturas, por algumas pessoas. “Que busquem fundamentação, mas não espalhem mentiras ou inverdades”, disse.
Ele explicou que se busca sim uma concessão, uma parceria público-privada. “O ambiente vai ser sempre do município, não será vendido. Mas, existe a convicção que o município não terá condições financeiras de entregar naqueles espaços uma estrutura condizente com o que o povo precisa. Estamos buscando então parceiros para fazer o investimento e para condições de uso”, afirmou.
Na prática, a Administração do local seria de uma empresa privada, e não mais da Prefeitura, embora as áreas pertençam ao município.
Fonte: Central de Jornalismo da Difusora
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