Um balanço da Força-Tarefa realizada através do Programa de Segurança Alimentar do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS) em Bento Gonçalves, foi divulgado no começo da noite desta quarta-feira, depois de dois dias de fiscalização. No total foram apreendidas cerca de 20 toneladas de alimentos impróprios, a maioria carne, em 13 estabelecimentos comerciais do município. Três pessoas foram presas.
Na terça-feira, passaram pela inspeção a Casa de Carnes Santa Eulália, Big Boi Carnes, Casa de Carnes Razzera, Açougue Silvério, Casa de Carnes São Roque, Fruteira São Roque e Mercado e Açougue Boi na Brasa. O Mercado e Açougue Boi na Brasa foi interditado pelos agentes da Vigilância Sanitária por problemas sanitários e inúmeras mercadorias vencidas sendo comercializadas. Também foram encontradas carnes com vencimento no ano de 2015.
O proprietário do estabelecimento foi preso por crime contra as relações de consumo. Na Fruteira São Roque os fiscais constataram que asinhas de frango, com prazo de validade vencido, eram lavadas e temperadas para serem vendidas no açougue. O proprietário foi preso e já liberado.
Nesta quarta-feira, foram vistoriados o Supermercado Nacional, o Supermercado Grepar, o Supermercado Rizzardo, o Supermercado Apolo (Bairro São Roque) e o Supermercado Andreazza. Também passou por fiscalização o Frigorífico Gasperin. O proprietário foi preso por falsificação de rotulagem e por comercializar muitos alimentos vencidos.
Nos locais visitados, o agentes da FT Segurança Alimentar encontram muitos produtos sem indicação de procedência, vencidos, alimentos fora da temperatura adequada e com fracionamento irregular.
“Isto esta trazendo bons frutos aos consumidores e aos fornecedores sérios, que tem que ser preservervado e continuar trabalhando em prol desta segurança alimentar”, comentou o coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado – Segurança Alimentar, Alcindo Luz Bastos da Silva Filho.
O promotor de justiça, Alécio Silveira Nogueira, informou que foram abertos inquéritos civis para averiguar mais detalhadamente casos específicos.
O presidente da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), Antônio Longo, esteve presente e mencionou que apoia a fiscalização. Porém, “é necessário fazer uma cartilha do que pode e o que não pode. Cada fiscal tem uma interpretação. Tem carne com data de validade, mas feia, que foi recolhida”, afirmou.
Ele sugeriu a realização de um encontro com as autoridades no Hotel Plaza São Rafael, dia 25, às 15h, em Porto Alegre, para definição de uma linha conjunta a todos os mercados.
Participaram da ação o coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado – Segurança Alimentar, Alcindo Luz Bastos da Silva Filho, a coordenadora do Centro de Apoio Operacional de Defesa do Consumidor e da Ordem Econômica, Caroline Vaz, os promotores de Justiça de Bento Gonçalves Alécio Nogueira, Lisiane Rubin e Gílson Medeiros, agentes da Vigilância Sanitária Estadual, Vigilância Sanitária Municipal de Bento Gonçalves, Secretaria Estadual da Agricultura (Seapi), Delegacia do Consumidor (Decon), Procon de Bento Gonçalves e servidores do Ministério Público.
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Fonte: Central de Jornalismo da Difusora
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