Lançada em 2015, a colhedora mecânica de uva para o sistema latada de produção, desenvolvida pelos irmãos de Nova Roma do Sul, Miguel e Tiago Battistin, está em fase final de testes. Uma nova etapa foi realizada nesta sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021, na propriedade da família Zucchi, na Linha Eulália, interior de Bento Gonçalves.
O viticultor Raimundo Zucchi acompanhou a atividade que teve a participação do presidente do Sindicato Rural da Serra Gaúcha (SRSG), Elson Schneider.
“Este ano é a parte final de acertos para entrar no mercado no próximo ano. A máquina vai ter parreirais adequados e outros não, por isto ela tem que se adequar o máximo possível a nossa realidade”, destacou o líder sindical.
A expansão desta tecnologia no meio rural é defendida na colheita em razão da sucessão rural, da permanência do jovem no campo, bem como a agilidade no processo. A máquina estima-se que possa colher de 4 a 6 mil quilos por hora.
Zucchi relatou que acredita “ser viável para o produtor pela escassez de mão-de-obra”, contou. O agricultor estima para esta safra colher 30% a mais do que a de 2020, superando 200 toneladas a serem entregues na Vinícola Aurora, onde é associado.
Os irmãos Battistin que desenvolveram a máquina – com testes iniciais na Tecnovitis desde as primeiras edições – prosseguem com últimos ajustes e negociações com empresas de logística para entre 2021 e 2022, disponibilizar o equipamento no mercado.
Fonte: Felipe Machado – Central de Jornalismo da Difusora
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