A Secretaria Estadual da Saúde (SES) reforça nesta semana a mobilização pelo enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. Na Semana Nacional de Combate ao mosquito, de 26 a 30 de novembro, todos os municípios do RS foram convidados para a mobilização e sensibilização das redes de saúde, educação e assistência social a respeito da importância da prevenção das doenças. O Dia D será na sexta-feira (30). Na data, a SES fará a divulgação dos dados atualizados da situação epidemiológica assim como dos índices de infestação do Aedes em mais de 300 cidades gaúchas.
Aos municípios, o Ministério da Saúde e a SES sugerem ações de articulação dos setores da educação, assistência social e saúde no combate ao mosquito. Para isso, foram propostas ações educativas na comunidade escolar, mutirões de limpeza para encontrar e eliminar focos de água parada, gincanas, atividades lúdicas e rodas de conversa.
Até o início de novembro, o Rio Grande do Sul não apresentava casos de dengue autóctones (contraídos dentro do estado). Foram registrados apenas 21 casos importados em residentes gaúchos que foram contaminados fora do RS. Já em relação ao vírus chikungunya, foram confirmados no período 11 casos autóctones em Santiago, além de outros oito casos importados distribuídos em oito cidades. Quanto ao zika, não houve caso confirmado no RS no ano.
Na sexta-feira, serão ainda apresentados os números mais atuais de municípios considerados infestados pelo Aedes e os índices de infestação registrados no último levantamento, realizado em 309 cidades do estado.
Medidas de prevenção contra o mosquito
A transmissão da dengue, zika e chikungunya ocorre pela picada do Aedes aegypti. Ele tem em média menos de um centímetro de tamanho, é escuro e com riscos brancos nas patas, cabeça e corpo. O mosquito costuma ter sua circulação intensificada no verão, em virtude da combinação da temperatura mais quente e chuvas. Para se reproduzir, ele precisa de locais com água parada. Por isso, o cuidado para evitar a sua proliferação busca eliminar esses possíveis criadouros, impedindo o nascimento do inseto. Entre as medidas, recomenda-se:
– Tampar caixas d’água, tonéis e latões;
– Guardar garrafas vazias viradas para baixo;
– Guardar pneus sob abrigos;
– Não acumular água nos pratos de vasos de plantas e enchê-los com areia;
– Manter desentupidos ralos, canos, calhas, toldos e marquises;
– Manter lixeiras fechadas;
– Manter piscinas tratadas o ano inteiro.
Texto: Ascom SES
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