Desembargador Voltaire participou de painel sobre a Atuação do Ministério Público nas Eleições 2024
Faltando menos de um mês para as eleições municipais de 6 de outubro, o XVI Congresso Estadual do Ministério Público promoveu, na manhã desta sexta-feira(13), o painel “A Atuação do Ministério Público nas Eleições 2024”. Realizado em Gramado, o debate foi mediado pelo vice-presidente de Valorização Funcional da AMP/RS, Henrique Rech Neto. “Destacar a atuação do Ministério Público nas eleições é de extrema importância, dada a sua função essencial durante o processo eleitoral.” afirmou.
Participaram como painelistas o presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul – TRE-RS, Voltaire de Lima Moraes; a desembargadora eleitoral do TRE-RS, Patrícia da Silveira Oliveira; e o coordenador do Gabinete de Assessoramento Eleitoral (Gael) do Ministério Público do Rio Grande do Sul, Rodrigo López Zílio.
A desembargadora do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul (TRE-RS), Patrícia da Silveira Oliveira, iniciou destacando que as eleições municipais exigem um maior combate à violência política de gênero. “É nossa responsabilidade fazermos a diferença. A diferença não só em promover a justiça, mas em acolher e dar o devido encaminhamento para que a lei seja cumprida para todos e todas. Quando ocorre violência por conta de gênero ou etnia, incluindo o ambiente virtual, estamos diante de uma política antidemocrática. A palavra de ordem é respeito. Não silenciar e não ser silenciada, além de saber ouvir”, afirmou.
Um dos principais especialistas na área, o coordenador do Gabinete de Assessoramento Eleitoral (Gael) do Ministério Público do Rio Grande do Sul, Rodrigo López Zílio, compartilhou reflexões sobre o processo eleitoral. Em meio a esse cenário desafiador, ele destacou o funcionamento do sistema eleitoral brasileiro. “Embora o processo eleitoral brasileiro venha sendo bastante criticado, quero dizer que essa crise de legitimidade não é exclusividade do nosso sistema. Em 2010, as eleições americanas enfrentaram uma grande crise eleitoral, apesar de os Estados Unidos serem considerados a maior democracia do mundo. Podemos fazer críticas construtivas, mas não devemos permitir que críticas ferozes sejam disparadas com o intuito de se apropriar do poder”, concluiu.
O painel foi encerrado pelo presidente do TRE-RS, desembargador Voltaire de Lima Moraes, que reafirmou a atuação da Corte Eleitoral para garantir a segurança do pleito. O desembargador, que também já ocupou a presidência da AMP/RS no biênio 1988-1990, ressaltou a importância do MP nas eleições. “O MP desenvolve o que eu chamo de uma atuação completa, o que significa uma atuação global e abrangente em todo o sistema eleitoral. Entendo que o Ministério Público não pode abrir mão de sua condição de fiscal da ordem jurídica. Se houver espaço para isso, estará desvalorizando a Instituição. Deixo aqui essa reflexão”, pontuou no fechamento.
Fonte: TRE-RS
PG
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