Padre bento-gonçalvense Gilnei Fronza, reitor do santuário de Caravaggio, recebe título de cidadão caxiense

Em sessão solene, na noite desta quarta-feira (18/04), que reuniu mais de 200 pessoas, entre elas, diversos sacerdotes, o padre bento-gonçalvense, Gilnei Fronza recebeu o título de Cidadão Caxiense. A honraria foi concedida por meio do Decreto Legislativo 381/A, tendo como proponente principal, a vereadora Gladis Frizzo/PMDB e como signatários, Denise Pessôa/PT, Elói Frizzo/PSB, Felipe Gremelmaier/PMDB, Flavio Cassina/PTB, Paulo Périco/PMDB e Renato Oliveira/PCdoB.

Na oportunidade, a vereadora Gládis Frizzo foi à tribuna e se pronunciou em nome do Legislativo caxiense. De acordo com ela, quando pensou na homenagem, em parceria com algumas lideranças comunitárias do Desvio Rizzo, o fez porque padre Gilnei, que é reitor do Santuário Diocesana de Nossa Senhora de Caravaggio (em Farroupilha), deu voz e vez aos excluídos. Citou a Escola Fé, Política e Trabalho, idealizada pelo sacerdote.

Ao fazer um resumo dos quase 30 anos de sacerdócio de Gilnei, a vereadora recordou as raízes familiares, o ingresso no seminário e a ordenação presbiteral, em 15 de janeiro de 1989, em cerimônia na sua cidade natal, Bento Gonçalves. Gladis fez uma linha do tempo, citando as paróquias e comunidades em que o padre atuou em Caxias e o seu trabalho na defesa dos direitos humanos.

Depois da entrega do diploma, que confere ao padre Gilnei Fronza o título de Cidadão Caxiense, o sacerdote também usou a palavra para agradecer a distinção. Confessou se sentir um pouco deslocado, por ter desenvolvido trabalhos sociais, que jamais visam holofotes ou quaisquer honrarias. Lembrou, entretanto, que a missão nunca foi individual, mas sempre em comunidade.

Em seu discurso, enalteceu a importância da família, como lugar de formação da personalidade humana e de acolhida. Fez um agradecimento especial aos amigos que conquistou nas diversas comunidades onde trabalhou. Lembrou também dos projetos de evangelização, recordando a necessidade do diálogo e da cultura do encontro. “O ser humano cresce quando ele está junto, quando está em comunidade, quando se pensa e se faz o coletivo, na busca de tentar acertar”, sublinhou.

Padre Gilnei finalizou seu discurso agradecendo à comunidade do Santuário Diocesano de Nossa Senhora de Caravaggio, em Farroupilha/RS, onde exerce a função de reitor desde 2013. Ele coordena, entre outros projetos naquela comunidade, a Romaria de Caravaggio, um dos maiores eventos religiosos do Sul do Brasil.

Antes do final da sessão solene, o músico tradicionalista Leandro Ávila e sua família se apresentaram e, em nome da comunidade de Caravaggio, agradeceram a acolhida e o carinho do Legislativo caxiense para com o padre Gilnei. Também marcaram presença na solenidade o bispo emérito, Dom Paulo Moretto e o vigário-geral da Diocese de Caxias do Sul, padre Leonardo Pereira.

Gilnei nasceu em Bento Gonçalves, em 13 de fevereiro de 1963. Filho do caldeirista Avelino Fronza e da dona de casa Gemma Piva Fronza, ele ingressou no Seminário Nossa Senhora Aparecida aos 14 anos. Mais tarde, formou-se em Filosofia, pela Universidade de Caxias do Sul (UCS), e em Teologia, pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS).

Em Caxias do Sul, foi ordenado padre em 15 de janeiro de 1989, em cerimônia na comunidade do Bairro Santa Catarina. Passou a se destacar por defender os direitos humanos e engajar-se na luta contra a violência, e também atuou na Diocese local. No município, seu trabalho de maior de destaque foi como coordenador da paróquia do Sagrada Família, onde coordenou a equipe sacerdotal, onde desenvolveu projetos de valorização à vida.

O texto também destaca que, em 2013, Gilnei aceitou a missão de coordenar a Romaria de Nossa Senhora de Cavaraggio, um dos maiores eventos religiosos do Brasil.

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