A Polícia Civil deflagrou na manhã desta quarta-feira (14) a Operação Repasse II na repressão aos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro e jogos de azar. Foram cumpridas mais de 180 ordens judiciais, sendo 27 mandados de busca e apreensão e 5 mandados de prisão em Porto Alegre, Canoas e Bombinhas em Santa Catarina. Na ação, realizada pela Delegacia de Repressão à Lavagem de Dinheiro (DRLD/GIE) com apoio do Ministério Público do Rio Grande do Sul e da Polícia Civil de Santa Catarina, diversos documentos e veículos foram apreendidos, bem como bens imóveis foram sequestrados.
Segundo o delegado Filipe Bringhenti, a investigação, que contou com o apoio da Promotoria Especializada no Combate às Organizações Criminosas e à Lavagem de Dinheiro, já dura aproximadamente dois anos. “Nesse período, a Polícia Civil apurou que a organização branqueava o capital ilicitamente faturado utilizando-se de laranjas e empresas. Mercados, cafés, loja de veículos, entre outras atividades foram eleitas pela organização criminosa como atividades para servirem ao objetivo final, qual seja lavar dinheiro e permitir o proveito deste pelos integrantes do esquema criminoso”, explicou Bringhenti.
Nessa etapa da investigação, foram cumpridos 27 mandados de busca e apreensão, 5 mandados de prisão, o afastamento dos sigilos bancário e fiscal de 24 investigados, afastamento de sigilo bursátil de 57 investigados, a indisponibilidade de 18 veículos, o bloqueio das contas de 24 investigados, o sequestro de 31 imóveis, além da busca e apreensão de quatro veículos, que tiveram o uso provisório deferido à Polícia Civil. A efetividade da operação, em patrimônio constrito da organização criminosa supera o valor de 16 milhões de reais.
Os cinco investigados que tiveram a prisão preventiva decretadas, como não foram encontrados para seu cumprimento, estão agora na condição de foragidos. “Temos a notícia de que três suspeitos de serem os principais protagonistas da organização criminosa tenham fugiram do país”, ressaltou o delegado. Bringhenti também destacou que a investigação apurou que imóveis de elevado valor comercial são utilizados para facilitar o acesso e o sucesso na exploração do jogo de azar. “Estes bens já foram sequestrados por ordem da justiça, que acolheu argumentação no sentido de que, os proprietários de bens que lucram com a locação de imóveis destinados à prática de infrações penais, devem, sim, ser responsabilizados”, acrescentou.
Fonte: Polícia Civil
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