Na Cooperativa Vinícola Garibaldi, enólogos lapidam processos produtivos para criar grandes rótulos

Trabalho desses profissionais ganha comemoração específica no próximo dia 22

Um longo caminho, repleto de processos, é cumprido até que a uva possa ser transformada em vinho e, então, oferecer sensações singulares a quem degusta a bebida. Muitos atores são responsáveis por essa jornada, ainda mais numa vinícola como a Cooperativa Garibaldi, com seus cerca de 450 associados. Mas é do enólogo o ofício de, em todas as etapas, lapidar cada uma delas para que o produto final surpreenda o consumidor.

Comemorado no dia 22 de outubro, o Dia do Enólogo evidencia o trabalho daqueles que têm o poder de fazer da uva uma retórica poética para ser degustada.

O enólogo da Vinícola Garibaldi João Gugel gosta de olhar para sua profissão de modo a entendê-la como parte integrante de todo o encadeamento produtivo da cooperativa. “Muitas vezes, o agricultor só tem a uva como forma de sustento. É uma dedicação anual para que a colheita renda os melhores frutos, para gerar melhor renda. E aí entra a mão do enólogo, de saber gerir a hora certa da colheita, do que fazer com isso e de fazer o melhor produto possível com essas uvas”, destaca o profissional.

Para ele, a uva pode se tornar vinho por diferentes mãos. “Não precisa ser um formado em Enologia para fazer um vinho. Mas o enólogo tem a exigência de conseguir fazer o melhor vinho”, analisa. Assim, cumpre o que ele considera a melhor parte de seu ofício. “Trabalhamos com muitas famílias, e trazer orgulho para elas é o que mais me encanta, pois conseguimos mostrar que o trabalho delas está valendo a pena, transformando uvas em vinhos que são elogiados e premiados no mundo todo”, prossegue.

Colega de Gugel na cooperativa, Roberta Nicolodi destaca o poder da ciência que a enologia carrega. “A enologia é a arte da transformação, desde o princípio, o respeito com a terra, a natureza, o trabalho árduo, a metamorfose que sofre a vinha para produzir frutos, a mágica da colheita, a transformação das bagas da uva em vinho”, conta a enóloga.

Também enólogo na cooperativa, Miguel Carraro Neto compartilha esse sentimento. “Da uva cria-se grandes lembranças, emoções e experiências marcantes. É emocionante ver a alegria das pessoas ao degustar um vinho, de comemorar bons momentos com espumantes”, destaca.

Tudo isso só é possível a partir do envolvimento dos profissionais em tempo integral a cada processo da elaboração das bebidas, como lembra Gustavo Postinguer, outro dos enólogos da cooperativa. “A essência do trabalho do enólogo está no cuidado aos pequenos detalhes de todo processo vitivinícola, desde a produção das uvas, através do manejo ideal, passando pela elaboração dos vinhos, usando as técnicas mais adequadas, até a chegada dos produtos mais autênticos na mesa do consumidor”, pontua.

É com essa dedicação que a Vinícola Garibaldi tem abastecido o mercado de produtos que carregam, em sua natureza, o fazer enológico para engarrafar qualidade em cada rótulo. “Cada garrafa é um néctar precioso que conta história de muitas pessoas envolvidas. Isso apaixona e nos faz seguir neste caminho de vinhos, borbulhas e aromas”, diz Roberta.

Fonte: Exata Comunicação

Foto: Daniela Radavelli

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