A natureza morta é um tema recorrente nas Artes Plásticas. Suas origens remontam à Grécia Antiga, mas foi a partir de meados do século XVI que a natureza morta ganhou o status de Arte e de gênero. A representação de objetos cotidianos, frutas, animais e paisagens, transcendem a realidade e fixam um momento único, onde o artista imprime seu estilo.
Esta composição de cena traz um elo essencial à própria educação do pintor como profissional que evidencia sua habilidade em (re)produzir o que está a sua volta, partindo do princípio básico da relação do homem com a natureza.
É este o caminho que o artista plástico Selestino Machado de Oliveira trilha. A mostra, que está exposta até o dia 30, na Fundação Casa das Artes, revela um artista comprometido com o seu tema principal: retratar naturezas mortas ou inanimadas. Nelas vê-se um senso estético poético e realista, expressados por meio das técnicas com espátula, óleo sob tela e mista. São 21 trabalhos realizados entre os anos de 2016 e 2017.
Natural de Canela, teve o seu primeiro contato com as Belas-Artes na infância quando conheceu as obras do pintor alemão Johann Moritz Rugendas, que viajou pelo Brasil entre o período de 1822 a 1825, retratando os costumes e a natureza do Brasil. Atualmente, Selestino reside em Nova Petrópolis, ministra aulas de pintura e tem várias de suas obras em galerias de arte nacionais e internacionais.
Serviço:
O que: mostra artística de Selestino Machado de Oliveira
Período de visitação: até 30 de setembro
Horário: das 8h às 11h45 e das 13h30 às 21h
Onde: Hall de Entrada da Fundação Casa das Artes – Rua Herny Hugo Dreher, 127, bairro Planalto
Entrada gratuita
Fonte: Site da Prefeitura
Foto: arquivo Rádio Difusora
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