Com uma longa sessão neste domingo (17) na Câmara dos Deputados – mais de 9 horas -, foi aprovado o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Foram 367 votos favoráveis e 146 contrários (137 não, 7 abstenções e 2 faltas).
Dos 513 deputados, 511 compareceram. Eles tinham de votar “sim” ou “não”, favoráveis ao processo ou contrários e o pedido assim seria arquivado. Para a aprovação seria necessário 342 deputados favoráveis (dois terços no total), que foram atingidos às 23h07min. Do contrário, os votos “não”, abstenções e ausências contariam a favor, sendo necessários 172, o que não aconteceu.
Segundo o rito determinado pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a votação começou com os parlamentares de Roraima, seguidos pelos do Rio Grande do Sul; na sequência, outro Estado da região Norte e, depois, outro da Sul, e assim sucessivamente. Deputados de cinco Estados do Nordeste (Paraíba, Pernambuco, Bahia, Sergipe e Alagoas, nesta ordem) foram os últimos.
O pedido de afastamento ocorreu baseando-se em pedaladas fiscais e decretos orçamentários efetuados no ano passado. Agora o processo segue para avaliação do Senado, que deverá instalar uma comissão para analisar o impeachment.
22 DEPUTADOS FEDERAIS GAÚCHOS VOTARAM SIM PELO IMPEACHMENT
A expectativa é de que os senadores votem a abertura do processo no início de maio. O processo será encaminhado nesta segunda-feira, 18, para o Senado, onde será formada uma Comissão. Após, é necessário definir presidente e relator. Se metade da Casa aceitar a denúncia, Dilma, que permaneceria no poder até a votação no Senado, é afastada por 180 dias. O vice-presidente, Michel Temer, então, assumiria a presidência durante os seis meses.
*Com informações do Jornal Zero Hora.
Fonte: Felipe Machado – Central de Jornalismo da Difusora
Fotos: Antonio Augusto / Câmara dos Deputados
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