Desde sábado, dia 9, a UTI do Tacchini, em Bento Gonçalves, voltou a trabalhar dentro dos limites de capacidade. Ao todo, foram 52 dias consecutivos operando em superlotação para atender a demanda de pacientes críticos que procuraram o hospital no período. Nesta segunda-feira, dia 12, 44 das 45 vagas de cuidado intensivo estavam sendo utilizadas, o que corresponde a uma ocupação de 97,7%.
Durante esse período, o hospital chegou a receber até 70 pacientes críticos, o que representa 155,5% da capacidade total da UTI. Para isso, foi preciso realizar a readequação de estruturas internas, criando novos ambientes para receber e estabilizar pacientes de alta e média complexidade, até que houvesse condições de encaminhá-los a um leito regular de UTI.
A situação obrigou o hospital a decretar, pela segunda vez no ano, o colapso no seu sistema de saúde em 2 de junho. A primeira vez que o anúncio foi feito, em 7 de março, o hospital trabalhou por 60 dias acima da capacidade da UTI Adulto. Em ambas situações o Tacchini manteve as portas do Pronto Socorro abertas para novos casos.
“Temos perseguido essa marca desde o momento em que ultrapassamos os 100% de capacidade. Ele é, na verdade, um marco que nos mostra que podemos voltar a pensar na retomada de uma rotina normal de trabalho dentro do hospital. Diminuímos o volume de trabalho das equipes e o consumo de remédios, além de retomarmos aos poucos os serviços que estavam suspensos. Por isso estamos tão felizes com essa marca” descreve a dra. Roberta Pozza, diretora de divisão hospitalar do Tacchini Sistema de Saúde.
Para garantir que nenhum paciente ficasse sem atendimento, várias atitudes foram tomadas pelo hospital, em conjunto com o poder público. Além da readequação de estruturas internas, a convocação de profissionais da saúde que estavam de férias e a suspensão de cirurgias eletivas foram estratégias adotadas durante o período.
Fonte: Assessoria de Comunicação Hospital Tacchini
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