As respostas para a imunização e tratamento da COVID-19 vão chegar, mas vai precisar um tempo maior. Até lá é preciso usar os meios que a sociedade dispõe. A avaliação do presidente da Sociedade de Pneumologia do Rio Grande do Sul e associado da AMRIGS (Associação Médica do RS), Gustavo Chatkin. Segundo o médico é necessário ter cautela e, principalmente, proceder com uma avaliação individual de cada paciente para tomada de decisão sobre os medicamentos a serem administrados.
“Estamos falando de uma doença nova e estamos querendo criar verdades em pouco mais de seis meses de existência do novo coronavírus. Por lidarmos com uma doença avassaladora não só do ponto de vista clínico, mas social por todo impacto econômico que está trazendo é natural que haja uma angústia na busca por medicações com efeitos imediatos. Porém o que se tem até agora são medicações consagradas para outras doenças e que, em alguns casos, sugerem benefícios, mas é preciso estudos mais avançados”, afirma.
O médico faz uma analogia com os casos de H1N1 que teve o seu primeiro surto em 2009 e por um longo período se discutiu os benefícios do medicamento popularmente conhecido como Tamiflu.
Algumas prefeituras estão se baseando em casos de sucesso em regiões específicas e oferecendo kits de medicamentos.
“Estamos numa fase que não há proibição, mas sim uma particularização dos casos. As Sociedades Gaúcha e Brasileira de Pneumologia dizem que é preciso haver uma particularização. Ou seja, o médico tem essa capacidade de decisão de dizer que determinado paciente de acordo com o caso pode se beneficiar ou não. Eu não vejo com maus olhos o uso de alguns momentos em determinadas fases da doença, mas é importante deixar claro que não há um consenso. Tem que haver critérios. Assim como tiveram casos de sucesso, houve casos que não funcionaram”, finaliza.
Fonte: PlayPress
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