Foi realizada na tarde desta terça-feira, 24, a segunda sessão do julgamento dos processos que tinham por objetivo inicial a cassação da candidatura da chapa Gente que faz Bento, formada pelos então candidatos Diogo Segabinazzi Siqueira (PSDB) e Amarildo Lucatelli (Progressistas), que venceram a eleição 2020 como prefeito e vice de Bento Gonçalves.
Os processos foram movidos pelas chapas da coligação Bento Unido e Forte, representada pelos candidatos a prefeito e vice Alcindo Gabrielli (MDB) e Evandro Speranza (PL) e da coligação Gestão e Trabalho, formada pelos candidatos Paulo Caleffi (PSD) e Eliana Casagrande Lorenzini (PDT).
No primeiro processo a Justiça Eleitoral de Bento Gonçalves, através da juíza Romani Terezinha Bortolas Dalcin, em 25 de novembro, determinou a cassação da candidatura de Diogo e Amarildo. O motivo foi a utilização do site oficial da Prefeitura para divulgar obras em um período anterior às eleições, o que não era permitido. Já o segundo havia sido arquivado em primeira instância.
Após a determinação de cassação pela Justiça Eleitoral de Bento Gonçalves, a candidatura recorreu por meios jurídicos e em fevereiro deste ano, o Ministério Público Eleitoral (MPE) opinou pela reforma da sentença de primeira instância, em decisão assinada pelo procurador regional eleitoral substituto, José Osmar Pumes, entendendo que a pena deveria ser a aplicação de multa.
Na terça passada, 17, foi realizada a primeira sessão de julgamento, suspenso após dois pedidos de vistas. Já nesta terça, na retomada, por unanimidade de votos dos sete desembargadores, incluindo o relator, Oyama Assis Brasil de Moraes, a sentença de cassação foi afastada e a condenação foi revertida em multas, sendo para o primeiro processo de 40 mil UFIRs individuais para Diogo Siqueira, Amarildo Lucatelli e Guilherme Pasin e, para o segundo, de 20 mil UFIRs, também individual. Convertendo em reais, este valor se aproxima de T$ 63 mil para cada um.
Central de Jornalismo da Rádio Difusora
Foto: Reprodução Youtube TRERS
(RM)
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