AMRIGS defende coparticipação por parte do usuário do IPE Saúde como uma das saídas para crise no Instituto

Instituição participou de entrega de quatro propostas centrais ao Governo do RS

A Associação Médica do Rio Grande do Sul (AMRIGS) participou de encontro que debateu os eixos centrais que, na visão das entidades médicas, devem fazer parte da proposta a ser enviada pelo Governo do Estado do RS à Assembleia Legislativa sobre o cenário do IPE Saúde. O tema foi abordado em reunião no final da manhã desta quarta-feira (26/04) no Palácio Piratini.

No documento elaborado pela AMRIGS de forma conjunta com o Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio Grande do Sul (CREMERS) e o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (SIMERS), foram pautados quatro eixos centrais que devem ser priorizados.
A primeira pede a flexibilização por parte do IPE Saúde na cobrança de honorários, tanto de consultas como de visitas hospitalares e procedimentos cirúrgicos.

A segunda proposta seria autorizar qualquer médico, seja ele credenciado ou não, a atender pacientes pelo plano. O terceiro apontamento é de criar mecanismos que aumentem o rigor nas auditorias e contas do IPE Saúde, como forma de controlar gastos com insumos, medicamentos, órteses e próteses. Para isso, o grupo defende a criação de Câmaras Técnicas com participação das entidades representativas médicas. Por fim, a quarta proposta sugere a inclusão dessas entidades no Conselho de Representantes do IPE Saúde.

“As ideias foram recebidas e debatidas, mas de fato não houve nenhum aceno por parte do presidente do IPE Saúde ou da Casa Civil, de que uma ou mais propostas serão levadas adiante”, relatou o presidente da AMRIGS, Dr. Gerson Junqueira Jr., presente na reunião. Uma nova reunião das entidades com o Governo do Estado está prevista para ocorrer em cerca de dez dias.

Redação e coordenação: Marcelo Matusiak

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