Da série de reportagens: “Abastecimento de Água em Bento Gonçalves”, a Rádio Difusora apresenta a quarta entrevista. Buscamos o posicionamento do presidente da Comissão da Água, Gilnei Rigotto, que também é secretário executivo da Aaeco (Associação Ativista Ecológica). Esta Comissão foi formada para tratar de assuntos relacionados a fiscalização da bacia de captação de água, no Arroio Barracão, mas, não apenas isso, estar envolvida em debates sobre o tema (participam ainda Associação Rio-grandense de Proteção ao Animais -Arpa-, Comissão do Meio Ambiente da Câmara de Vereadores, Conselho Municipal de Saúde -CMS-, a própria Corsan, Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente -Comdema-, OAB, Patrulha Ambiental -Patram- e Vigilância Ambiental).
Após as abordagens dos motivos de falta de água no município (geografia acidentada, oscilação de pressão e rompimentos de redes, conforme a Corsan), da necessidade da população denunciar prejuízos em caso de problemas de abastecimento e da Prefeitura solicitar agilidade nos consertos, apoiando o contrato existente, Rigotto em primeiro lugar mostrou-se contrário a municipalização da água.
“A Corsan é o melhor caminho. Não somos a favor da privatização da água. O que temos que fazer é que as instituições invistam na troca da tubulação, na tecnologia. Temos é que cobrar inclusive mais funcionários devido aos problemas elencados”, afirmou.
Para se ter uma ideia a Companhia Riograndense de Saneamento tem uma equipe de apenas sete servidores para a manutenção de toda a cidade. Devido a demanda (uma média de 3 a 5 chamados por dia – 100 a 150 por mês), às vezes um local tem que esperar mais do que deveria para o reparo ser efetuado, conforme informou a Difusora.
Ele sugere como integrante do Comdema e presidente da Comissão, que seja oficiado através de um documento o pedido de reforço de pessoal para atendimento das necessidades, principalmente em ocorrências de desabastecimento.
O ambientalista também reforça um pedido da própria Corsan, a implantação de reservatórios em residências.
“Sempre tivemos pautado que a primeira solução é que as pessoas instalem caixas d´água nas casas. Temos informações até de prédios que tem colocado mais caixas em seus condomínios. Temos que ter a noção que o Estado tem suas questões para a atender a população, assim como a Corsan, mas a gente sabe que não vai atender a todos em todo o momento e a toda a hora”, acrescentou Rigotto.
Por fim, o presidente entende que a população deve cobrar em caso de falta de água, mas nós órgãos competentes como a própria Corsan, Procon, Agergs, Ministério Público entre outros.
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Ouça a entrevista:
Fonte: Central de Jornalismo da Difusora
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