” A gente percebeu que não era um governo muito afeito ao diálogo”, afirma presidente do Cpers ao falar sobre a gestão estadual

Com quase 85 mil sócios no estado, apostando no diálogo e passando para a resistência ao governo estadual, quando avaliado como necessário, se encaminha para o encerramento mais um mandato do Cpers/Sindicato. Durante três anos, esteve à frente da entidade Helenir Aguiar Schürer, que veio à região nesta segunda-feira, dia 26, antes das eleições marcadas para esta terça e quarta-feira. Na gestão ocorreu a que foi considerada uma das maiores greves dos mais recentes 25 anos, quando as conversações não teriam mais avançado.

Com a paralisação, foi possível garantir que o governo não retirasse o difícil acesso, que é destinada para 69% da categoria, conforme a presidente. Neste período, começou a ser construído um novo momento de resistência da categoria.  “Quando a gente viu que não tinha condições de avançar na questão funcional, na questão de valorização financeira, quando o governo nos ataca tentando retirar o difícil acesso a gente percebeu que não era um governo muito afeito ao diálogo”, afirma Helenir.

Para que esse direito fosse mantido, foram necessários 54 dias de paralisação. Desde aquele momento, conforme ela, o governo segue atacando, com o as propostas de emenda à constituição que estão na Assembleia Legislativa, que são avaliados como desencadeadoras da retirada de direitos. Helenir menciona a questão da retirada do artigo 35 . “Isso significa o governo não ter mais data para nos pagar”, afirma, ao mencionar outros pontos como o reajuste zero, o projeto voltado à retirada da licença –prêmio e do tempo de município dos professores e dos funcionários para os triênios e gratificações.

Foto: Cpers/Divulgação

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