Inspetoria Veterinária de Bento reforça necessidade de inspeção em produtos de origem animal

A apreensão de produtos irregulares na última semana, dia 12, com a participação da Inspetoria Veterinária de Bento Gonçalves, ainda gera questionamentos por parte da comunidade regional, especialmente nas redes sociais.

A fiscalização apreendeu 2,2 toneladas de queijo sem procedência e com temperatura inadequada as margens do acesso a ERS-431, acesso a Faria Lemos, bem como 230kg de carne bovina e de frango, e mel, com o recolhimento dos materiais e entrega em depósito.

No mesmo dia foi recolhido, com o apoio da Arpa (Associação Riograndense de Proteção aos Animais) carne que era transportada de forma irregular. No Barracão, um indivíduo levava uma vaca, viva.

“Todos os produtos de origem animal precisam passar por fiscalização na origem da produção, serem avaliados”, informou o veterinário William Smiderle, responsável pelo escritório da Inspetoria Veterinária.

Ela lembra que qualquer produto do tipo tem de ser avaliado através de inspeção da Secretaria Municipal de Agricultura, Estadual ou até através do Ministério da Agricultura. “Eles precisam sair com o selo de inspecionado, além das condições de transporte como a temperatura e o acondicionamento”, acrescentou.

O mel e as carnes foram cedidos para o Parque Zoológico de Sapucaia do Sul, além do Ibama, para a alimentação de animais. Os demais produtos são inutilizados e depositados em local específico, onde vai uma empresa especializada para recolher e transformar em farinha e virar ração.

Para quem quiser fazer uma denúncia na Inspetoria Veterinária pode manter contato através do fone 3452-2131.

Fonte: Central de Jornalismo da Difusora

 

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