Uma pesquisa divulgada nesta terça-feira (13) indica que 72,4% dos gaúchos concordam com o novo modelo de Estado, que tem como objetivos modernizar a máquina pública, servir às pessoas e promover o crescimento. Do total de entrevistados, 20,4% se disseram contrários e 7,9% não souberam avaliar. Os resultados do levantamento realizado pelo Instituto IPO foram revelados na sede da Federação da Agricultura do Rio Grande Sul (Farsul).
Para alcançar esse objetivo, segundo apurou o Instituto IPO, 76,1% dos entrevistados entendem que o governador José Ivo Sartori precisa do apoio de toda a sociedade – incluindo os Poderes Legislativo e Judiciário, além de sindicatos, associações e empresários. O estudo foi encomendado por entidades representativas do setor produtivo gaúcho (Farsul, Fecomércio, Federasul, Sistema Fiergs, FCDL e Agenda 2020).
A pesquisa mostra que 59,4% dos entrevistados tiveram conhecimento ou ouviram falar do conjunto de medidas que integram o Plano de Modernização do Estado, que está em exame na Assembleia Legislativa.
Avaliação das medidas
Em relação às medidas apresentadas, 73,7% dos entrevistados responderam que os sindicatos devem ser responsáveis pelo pagamento dos servidores que estejam exercendo mandato; 18,6% são contrários. A mudança da licença-prêmio para licença-capacitação tem 54,7% de pessoas favoráveis; 33,7% são contra.
O levantamento aponta que 60,7% defendem priorizar pagamentos para os que ganham menos, 32,3% se dizem contra. No universo dos que aprovam a proposta, 80,4% concordam com a alteração na data de pagamento na Constituição Estadual. Outros 13,6% discordam.
A redução das despesas pelo Judiciário e pelo Legislativo é apoiada por 88,8% dos entrevistados, enquanto 6,5% se dizem contrários. No que se refere à mudança no repasse da arrecadação para os Poderes de Estado, 76,5% são favoráveis; e 14,1% são contra.
Conforme o estudo, 89,4% dos entrevistados sabe ou ouviu falar da crise que afeta o Rio Grande do Sul. Foram citados como principais problemas o desperdício do dinheiro público (61,6%), a ineficiência/serviço mal prestado (15,6%), os privilégios dos servidores (9,9%) e a estrutura antiga/ burocracia (7,2%). Outros problemas foram citados por 2,4%, e não souberam avaliar 3,5%.
Causas da crise
Na pesquisa estimulada, 31,9% dos entrevistados citaram os altos salários dos servidores como a principal causa para a crise. Em segundo lugar aparece gastar mais do que arrecada, 23,4%, seguido de o Estado ter servidores públicos demais, com 17,5%.
Os entrevistados foram questionados se serviços/atividades podem ser realizados com parcerias de empresas privadas ou organizações não governamentais. À exceção da aposentadoria/previdência, as que foram apresentadas poderiam ser realizadas por meio de parcerias (educação, saúde, transporte, estradas e rodovias, fornecimento de água, energia elétrica, bancos, segurança e presídios).
O levantamento ocorreu entre os dias 6 e 9 de dezembro, em 40 municípios de todas as regiões do estado. Foram ouvidas 1.500 pessoas com idade igual ou superior a 16 anos.
Fonte: Piratini
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