O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) enviou para a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), nesta segunda-feira, 12, amostras de dois prováveis casos da variante delta do coronavírus (B.1.1.617.2, de origem na Índia) identificados no Rio Grande do Sul.
Na Fiocruz, no Rio, as amostras (de secreção de naso-faringe) passarão por exames mais detalhados para confirmação. É a primeira vez que casos suspeitos dessa linhagem do vírus são identificados no Estado.
As amostras foram analisadas no Laboratório Central do Estado (Lacen-RS) e no Centro de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CDCT) em testes preliminares. Na Fiocruz, as amostras serão submetidas a um sequenciamento genômico, que fornece detalhes do perfil de mutações e classifica com precisão a linhagem de cada amostra. Será um sequenciamento completo.
Os testes que vêm sendo aplicados pela Secretaria da Saúde do RS indicam se determinada amostra é uma provável VOC (variante de preocupação, na sigla em inglês) a partir da identificação de genes específicos que são diferentes entre os tipos de vírus.
Os casos suspeitos se referem a um morador de Gramado e outro de Santana do Livramento. Nos últimos dias, as autoridades locais adotaram as medidas sanitárias necessárias, com a identificação das pessoas e rastreamento de contatos dos casos, além do isolamento e coleta de amostras para RT-PCR (inclusive de contatantes). Essas amostras estão sendo enviadas ao Lacen-RS para análise. Se forem casos positivos, serão realizados testes para identificar a provável linhagem.
Além desses dois casos prováveis da variante delta, três possíveis ocorrências da alfa (B.1.1.7, de origem no Reino Unido) foram identificadas e estão em investigação para confirmação.
Fonte: O Sul
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