Até a meia noite desta quinta-feira, 25, o Estado coleta dados das regiões para iniciar a avaliação no modelo de Distanciamento Controlado. Com uma alteração de datas, agora o previsto é de divulgar até o final da tarde desta sexta-feira, 26, como ficarão as regiões seguindo o grau de risco nas cores amarela, laranja, vermelha ou preta. Após, um prazo de recurso de cada município para eventuais divergências, uma reunião do Gabinete de Crise na segunda-feira analisa os números novamente e as bandeiras entram em vigor na semana posterior (terça).
Para ter um monitoramento em paralelo com os levantamentos que chegam até o Governo do Estado, foi criado o Observatório Regional da Saúde da Macroserra – OBSAÚDE – com intuito de atuar analisando indicadores junto aos 49 municípios – que conta com a liderança do Corede Serra, com participação da CICs Serra, Coordenadorias Regionais de Saúde, Amesne (Associação dos Municípios da Encosta Superior do Nordeste) entre outras. Atualmente a cor da bandeira é laranja, ou seja, a região encontra-se com média capacidade do sistema de saúde e baixa propagação do vírus ou alta capacidade do sistema de saúde e média propagação.
Até o balanço das 17h05 que consta no site destinado a divulgações de cada região a taxa de ocupação de leitos UTI adulto estava em 66,8% (semelhante ao da última semana) embora caindo de 82 para 75 leitos livres.
O número de óbitos que foi oito na semana anterior avançou para 13, sem grandes alterações, embora o alerta.
Fechando uma semana de trabalho como responsável técnica do OBSAÚDE, a professora e coordenadora do Laboratório de Bioinformática e Biologia da Universidade de Caxias do Sul (UCS), Scheila de Ávila e Silva, em entrevista para Rádio Difusora, comenta que “os indicadores são semelhantes da semana passada com exceção dos óbitos”.
Ela não faz qualquer previsão, mas pelo trabalho e os números, a expectativa de todos do Observatório é da “manutenção da bandeira laranja com a vida e a atividade econômica preservadas”, reforça.
A SITUAÇÃO NO RIO GRANDE DO SUL
Em transmissão realizada nas plataformas digitais do Governo do Estado, o governador Eduardo Leite (PSDB) reforçou nesta quinta-feira, 25, que antes da pandemia, o RS tinha 933 leitos de UTI Adulto SUS e que chega a 70% a ampliação até então, com 1590 leitos. A projeção ainda é maior de chegar a 1.909 leitos o que representaria 104% de aumento.
Por hora, o Piratini salienta que 33 leitos estão prontos e aguardam habilitação pelo Ministério Saúde para começarem a operar.
Ponderou como fundamental a capacidade maior, mas, alertou que “ampliamos leitos, mas se a velocidade de propagação for maior não haverá estrutura hospitalar suficiente para atender toda a demanda”, disse.
O montante no Estado atualmente entre leitos SUS e particulares é de 2.094, e destes 1483 estão ocupados (70%). No final de maio pacientes com coronavírus ou considerados suspeitos representavam de 15 a 18%, a preocupação nesta reta final de junho é que o dado chega a 30,5%.
De 156 confirmados em 1 de junho passou para 295. O RS registrou esta semana ainda a marca de 500 falecimentos por Covid-19.
Fonte: Central de Jornalismo da Difusora
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