A Médica infectologista do Hospital Tacchini, Nicole Golin, trouxe dados importantes sobre a situação do novo coronavírus em Bento Gonçalves, em sua última live, transmitida na tarde de ontem, quinta-feira, dia 26. Entre os dados a infectologista confirmou mais dois pacientes infectados e alguns casos suspeitos, que aguardam resultado de exame, mas que se encontram em estado grave na UTI da casa de saúde.
Ela iniciou falando sobre os novos casos e a atualização da situação dos demais casos confirmados e dos suspeitos. Hoje são oito confirmados, quatro homens e quatro mulheres com idades entre 55 e 70 anos, dos quais seis estão em casa e dois internados no Hospital. Dos dois internados, um deles, o primeiro caso, segue em estado grave. Segundo o Hospital ainda existem outras três pessoas internadas em estado grave na UTI, que são contabilizados como casos suspeitos devido ainda não terem o resultados de seus exames. Na unidade de internação está o outro caso confirmado, além de seis suspeitos.
A médica alertou para o aumento da circulação de pessoas nas ruas do município, segundo ela em menos de dois dia foram quase cem atendimentos no Pronto Socorro do Hospital mesmo sem necessidade iminente, o que “acende a luz amarela” na atenção ao controle e prevenção do coronavírus. “É visível o maior movimento nas ruas da cidade, e até onde se sabe não foi suspenso ou revogado nenhum decreto do que tinha sido definido até então, de isolamento social e de redução de circulação, mas infelizmente muitas pessoas não estão mais atendendo”. A médica citou também que hoje, cerca de cem associados do plano de saúde, são monitorados por sintomas semelhantes aos do vírus.
Outro ponto destacado por Nicole, foi o aumento de casos graves e aumento das internações por problemas respiratórios, “a gente começa a ter uma noção da tendência da curva, estamos fazendo esse estudo diariamente, e nesse momento em relação aos últimos dias, existem mais casos graves e mais atendimentos, parece ser o início da acentuação da curva e isso tem relação com a desmobilização das pessoas”.
A médica ainda citou o trabalho de grandes centros hospitalares em investimentos em pesquisa para elaborar tratamentos e medicamentos eficazes e explicou que oito pacientes aguardam o resultados de exames do Lacen, que acabam atrasando devido ao alto volume de exames que chegam até o laboratório. Outra questão citada pela infectologista, é a expectativa do recebimento de testes rápidos para estruturar e planejar o retorno gradual à rotina diária das pessoas e da sociedade civil organizada.
Fonte: Central de Jornalismo Difusora
Diocese de Caxias do Sul reúne o clero para refletir sobre a Campanha da Fraternidade 2025
Quinto lote do Devolve ICMS Linha Branca vai distribuir R$ 7,4 milhões a atingidos pelas enchentes
Câmara aprova projeto de renegociação de dívidas de produtores rurais atingidos por enchente no RS