As duas vinícolas coloniais de Bento Gonçalves, a Piccola Cantina e a Porão do Vale, participaram da Tecnovitis. Foi uma oportunidade de comercialização e exposição de seus produtos.
Diva Flâmia, proprietária da Piccola Cantina, legalizada há quase dois anos, participou pela primeira vez da feira. Ela conta que a família buscou o registo da vinícola para ficar “mais tranquilo” a venda do produto, que tinha procura e boa aceitação, e que a renda familiar melhorou muito.
“Agora a gente consegue vender e ganhar um dinheiro toda semana, enquanto na entrega da uva pras grandes indústrias a gente não sabe quando vai receber, então isso tem facilitado bastante a nossa vida, a gente consegue fazer negócios melhores. Valeu muito a pena, a gente está colhendo o fruto do que plantou, a gente batalhou, não desistiu, e hoje estamos muito felizes em ter conseguido legalizar”, diz Diva, enfatizando que isso não teria sido possível sem o apoio da Emater/RS-Ascar.
A produção de 20 mil litros de vinho colonial da Piccola Cantina é vendida na agroindústria e em várias feiras que a família tem participado no Estado.
“Essas feiras nos trouxeram muitos clientes, inclusive de São Paulo e do Mato Grosso, que vêm buscar vinho”, relata Diva. Segundo ela, a partir de janeiro de 2020 a família vai reduzir um pouco a produção de vinho colonial para começar a fazer suco de uva, diversificando a produção.
Durante a Tecnovitis, produtores e técnicos de vários municípios e estados do país procuraram os extensionistas no estande da Emater/RS-Ascar em busca de informações sobre o registro das vinícolas coloniais. “Principalmente sobre os passos para buscar a legalização do estabelecimento e as questões que se referem a limites de elaboração e de comercialização do vinho colonial”, explica o extensionista da Emater/RS-Ascar, tecnólogo em alimentos Neiton Perufo.
“Aliado à legislação do vinho colonial, o RS conta com o Programa Estadual de Agroindústria Familiar (Peaf), coordenado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), e executado pela Emater/RS, que oferece alguns benefícios para os agricultores familiares, como assistência técnica continuada em todas as etapas da legalização, contemplando também a regularização ambiental e tributária”, frisa.
Os produtores interessados podem procurar o escritório da Emater/RS-Ascar no seu município para mais informações.
Fonte: Central de Jornalismo da Difusora com informações da Assessoria de Imprensa Emater/RS-Ascar – Regional de Caxias do Sul
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