Enquanto os servidores estaduais iniciavam uma paralisação contra um pacote de medidas que já havia sido anunciado pelo Palácio Piratini, o governador Eduardo Leite (PSDB) apresentava nestas quarta-feira, dia 13, para deputados estaduais e líderes partidários, a versão final do que denomina de Reforma RS. Trata-se de um conjunto de propostas que busca o equilíbrio nas finanças.
Houve alterações no formato inicial e as proposições que chamam mais a atenção constam: o pagamento de salário na forma de subsídio para policiais militares e agentes do Instituto-Geral de Perícias (IGP); a criação de normas de transição para a incorporação de funções gratificadas (FGs) às aposentadorias; a garantia para agentes penitenciários e a policiais civis que ingressaram no Estado entre 2003 e 2015 o direito à paridade e à integralidade. Isso significa que, além de se aposentarem com o mesmo salário da ativa, eles receberão, na inatividade, os mesmos reajustes concedidos aos colegas da ativa.
Antes das mudanças, o conjunto de medidas previa uma economia de R$ R$ 26,4 bilhões (em valores revistos pela equipe econômica do governo) para os próximos 10 anos. Com as alterações no texto, o impacto previsto foi reduzido para R$ 25,4 bilhões na próxima década.
A Frente dos Servidores Públicos do Rio Grande do Sul programa uma série de manifestações para esta quinta-feira, dia 14.
Fonte: Central de Jornalismo da Difusora com informações do Palácio Piratini e Rádio Gaúcha
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