Foi preso preventivamente nesta quinta-feira, 25, Carlos Alberto Weber Patussi, réu do homicídio triplamente qualificado de Jacir Potrich, 55 anos, gerente do Sicredi de Anta Gorda desaparecido em 13 de novembro do ano passado. A prisão é fruto de novo pedido protocolado pelo promotor de Justiça André Prediger na última segunda-feira com base no fato de que o réu vinha ameaçando e coagindo testemunhas do processo na cidade de Anta Gorda.
Segundo o pedido de prisão preventiva, familiares da vítima foram perseguidos de carro e até mesmo a pé pelo réu. Patussi é acusado, inclusive, de afirmar a outras pessoas da comunidade que todos deveriam ter medo dele. Dessa forma, o novo pedido é por coação no curso do processo e para garantir a instrução do processo. Patussi chegou a ser preso temporariamente em janeiro deste ano, mas foi solto após o julgamento de um habeas corpus pelo Tribunal de Justiça do Estado.
Conforme a denúncia do MP, elaborada com base nas investigações da Polícia Civil, no dia do desaparecimento, no condomínio onde ambos moravam, Patussi modificou o ângulo de uma das câmeras de vigilância e desligou outra para evitar que o local do crime, um quiosque, não registrasse o momento do assassinato. Assim, imagens que formam o conteúdo probatório do processo mostram a vítima indo até o quiosque e sendo seguida por Patussi. Um minuto depois, apenas o denunciado é visto saindo do local. Essas são as últimas imagens de Potrich.
Assim, Patussi foi denunciado por homicídio triplamente qualificado – motivo torpe (a desavença existente entre os dois há anos em virtude da troca de endereço do banco no qual a vítima era gerente), por asfixia e com recurso que dificultou a defesa da vítima – além de ocultação de cadáver. Além do homicídio, ele também deverá responder por ocultação de cadáver.
Fonte: Petrus News
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