A videoconferência aconteceu nesta tarde (04) e reuniu o secretário da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural Covatti Filho, o secretário do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) Fernando Schwanke, o deputado federal Alceu Moreira, a Comissão de Agricultura da Assembléia Legislativa, as instituições de crédito Banrisul, Banco do Brasil e Sicredi, Fetag, Famurs, sindicatos de trabalhadores rurais, Emater, além de prefeitos, lideranças da região litorânea e produtores rurais.
O debate foi sobre o acesso ao auxílio emergencial para os produtores de banana e abacaxi do litoral gaúcho atingidos pelo ciclone-bomba, enquadrados no Pronaf, com crédito de custeio e investimento com as taxas de juros mais baixas aplicadas ao programa (2,75% a.a.), no decorrer de todo o ano agrícola 2020/2021. As perdas estimadas nestas culturas chegam a 100 milhões de reais.
O secretário Covatti Filho destacou a importância da parceria com o Mapa e a agilidade no anúncio de medidas para reduzir os danos com o ciclone-bomba.
O Secretário do Mapa, Fernando Schwanke, afirmou que o Ministério conseguiu atender rapidamente a demanda, anunciando uma redução real dos juros. Mas destaca que é necessário que o agricultor implante, daqui para a frente, a cultura do seguro rural. Ele citou o exemplo do município de São Pedro de Alcântara, que teve uma parcela muito pequena de agricultores com Proagro, o seguro rural. “Queremos deixar como legado no Ministério esta questão do seguro, que todos os produtores tenham esta segurança”, afirmou Schwanke. E deixou como sugestão para as entidades e produtores a renovação dos bananais em parceria com a Epagri de Santa Catarina, estado que também teve perdas com o ciclone-bomba.
“Temos que saudar a rapidez no auxílio aos agricultores feita pelo governo federal, mas o desafio agora é este recurso chegar lá na ponta, lá no agricultor que está precisando. Vamos fazer um trabalho diário de acompanhamento para que todos tenham acesso”, afirmou Carlos Joel, Presidente da Fetag.
As medidas aprovadas pelo CMN
O Conselho Monetário Nacional decidiu reduzir a taxa de juros para agricultores prejudicados pelo ciclone bomba na região Sul entre os dias 30 de junho e 1° de julho de 2020. O CMN deu autorização aos agentes financeiros para que os agricultores familiares enquadrados no Pronaf, cujas atividades foram prejudicadas pelo ciclone, possam acessar o crédito de custeio e investimento com as taxas de juros mais baixas aplicadas ao programa (2,75% a.a.), no decorrer de todo o ano agrícola 2020/2021, desde que os municípios afetados tenham decretado situação de emergência ou estado de calamidade pública em decorrência do “Ciclone Bomba”, com reconhecimento pelo Governo Estadual.
Durante o anúncio no dia 31 de julho, a ministra Tereza Cristina do MAPA disse que “são medidas que ajudam a minimizar os prejuízos causados pelas adversidades do tempo e pandemia. Estamos ao lado do produtor e queremos garantir as condições necessárias para que possam produzir”.
Fonte: Secretaria da Agricultura
Crédito foto: Emerson Foguinho
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