Ao mesmo tempo em que o Sindilojas Regional Bento clama por consciência por parte de toda população, também defende a possibilidade de o comércio poder atuar, mesmo que seja via tele entrega, pegue e leve ou drive-thru (comprar produtos sem sair de seus carros). A entidade entende que a vida das pessoas está em primeiro lugar e muitas delas dependem da sobrevivência das empresas. É uma ‘rua sem saída’ que jamais entra numa disputa, mas sim numa interdependência. Diante disso, o Sindicato vem atuando incansavelmente em parceria com a Fecomércio-RS junto ao Governo do Estado do Rio Grande do Sul no sentido de encontrar formas para minimizar os impactos que esta pandemia vem causando ao setor.
A agenda do presidente do Sindilojas Regional Bento, Daniel Amadio, tem sido ininterrupta, entre compromissos locais e junto à Federação. Para Amadio, o momento é dramático e vai além dos poderes que a entidade exerce. “Estamos vivendo dias de muita angústia, ansiedade e incertezas. Como colocar na mesma balança vidas humanas e de empresas? Não podemos deixar de ser benevolentes, condescendentes. É uma guerra cruel que nos torna impotentes ao mesmo tempo em que sabemos que as contaminações não se propagam nestes setores que mais uma vez serão afetados, como o varejo de rua, os shopping centers, os atacadistas não essenciais e o de veículos. Por isso, temos esperança de que seremos ouvidos neste sentido, para que flexibilizem com abertura mesmo que com restrições”, protesta.
Por outro lado, mais do que nunca, estamos atuando no sentido de conscientizar lojistas, comerciários e consumidores para os cuidados básicos que devem ser seguidos, assim como estamos buscando soluções para o enfrentamento à pandemia como a própria higienização com ozônio. “É muito triste. A cada dia ficamos sabendo de pessoas conhecidas que foram acometidas pelo vírus e que estão lutando para sobreviver. A cada dia ficamos sabendo de empresas que estão à beira de fechar e que lutam para manter empregos, negociar aluguéis, buscar linhas de crédito acessíveis, motivar lojistas a novos meios de vender. Nossa esperança é que o processo de vacinação acelere e as pessoas sejam imunizadas o mais rápido possível”, manifesta.
“Aprendemos no ano passado que fechar não é solução, porque o custo social para interromper as atividades econômicas é muito elevado, impactando emprego e renda. Além disso, ficou claro que as lojas abertas não agravaram o quadro pandêmico”, reforça o presidente, que conclama cada cidadão a se comprometer com esta batalha. “Somos todos reféns de um vírus cruel que não tem piedade e que independente de raça, religião ou condição econômica, vem subtraindo vidas. Precisamos nos unir e combater. Se cada um fizer a sua parte, sairemos vivos e mais fortes para desfrutar do bem mais precioso, a vida. Estamos de luto”, finaliza.
Fonte: ConceitoCom
Foto: Divulgação
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