Em 2017 moradores de Garibaldi terão que pagar uma taxa de iluminação pública, aprovada na quinta-feira, 22, em Sessão Extraordinária realizada no plenário da Câmara de Vereadores do município. O projeto chama “Custeio do Serviço de Iluminação Pública”.
No ato a comunidade garibaldense esteve no Legislativo com cartazes para protestar contra a cobrança do tributo, assim como secretários municipais.
O vereador Leandro Delazzeri (PP), presidente da Comissão de Bem Estar Social, que usava um nariz de palhaço na sessão, não deu o seu parecer ao projeto, porque segundo ele, gostaria que antes fosse realizada a audiência pública para discussão com a comunidade. Mesmo assim, o projeto foi a votação.
Os parlamentares que deram o voto contrário a cobraça foi Leandro Delazzeri (PP), Tiago Ferranti (PP), Jorge Alberton (PROS) e Gilmar Antonietti (PT). Foram favoráveis os vereadores Jones Demari (PMDB), André Busa (PMDB), Eldo Milani (PMDB) e José Bortolini (PDT). Como houve empate, coube ao presidente da Câmara, Luiz Flori Castro (PTB) o voto desempate. E ele foi favorável ao projeto, fechando a votação em 5 votos a 4.
Essa taxa será cobrada de consumidores residenciais (tanto urbanos quanto rurais), além do comércio e indústria. O valor estará incluso na conta de energia elétrica, e repassado mensalmente pela Rio Grande Energia ao Município de Garibaldi. Os valores variam conforme a quantidade de energia consumida e a classe em que se enquadra. Consumidores residenciais, tanto da área urbana quanto da rural, pagarão de R$ 3,50 (para quem consome de 30 a 50 kilowatts) até R$ 15,00 por mês (para quem consome acima de 1000 kilowatts). Nos dois casos, se a residência utilizar apenas até 30 kilowatts por mês, estará isenta de cobrança.
Já para a indústria, os valores variam de R$ 6,45 (para consumo até 100 kilowatts) até R$ 15,00 (acima de 1000 kilowatts). No comércio, os valores vão de R$ 4,20 (até 50 kilowatts) a R$ 15,00 (até 1000 kilowatts). O projeto prevê ainda que os valores cobrados sofrerão reajuste na mesma data e na mesma proporção de possíveis aumentos na conta de energia elétrica.
O projeto agora irá para a sanção do prefeito Antônio Cettolin.
Foto: João Paulo Deluca
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