Na retomada do júri popular no caso Eliana Boniatti, no começo desta tarde de sexta-feira, 14, o promotor criminal de acusação, Eduardo Lumertz, apresentou provas e o vídeo do acidente. Ele informou que conforme o IGP – Instituto Geral de Perícias – a velocidade empregada pelo veículo Golf, naquele fevereiro de 2012, no impacto de acordo com laudo foi de 64km/h e no momento da frenagem 88km/h.
O carro foi flagrado pelas câmeras de monitoramento na noite do acidente, mas com pouca luz, não foi possível identificar o condutor. Lumertz apontou ainda o veículo com película em 17% de transparência, sendo previsto 75% em lei, e a película lateral 3%, onde o previsto é 70%.
O assistente de acusação o advogado Adroaldo Dal Mass, posteriormente iniciou sua manifestação. Após, o advogado de defesa do réu Luiz Gustavo Puperi começou sua explanação durante o júri. Ele informou que houve imprudência das vítimas ao atravessar a rua e que seu cliente, Róbson Poloni de Oliveira, tentou evitar.
A acusação pede condenação por crime de homicídio doloso, que assumiu o risco de matar, que pode chegar a 20 anos. Enquanto isto, a defesa do réu quer qualificar como crime de trânsito, de dois a quatro anos de prisão.
O período de réplicas deve finalizar o júri.
O júri
O réu Róbson Poloni de Oliveira, que nos autos do processo já consta como o motorista durante o fato, disse no júri que se distraiu ao olhar o celular que estava no banco do carona e se deparou com as vítimas no eixo da pista, no meio da rua. Ele diz que estava a 50 ou 60km/h.
Antes disso prestaram depoimento o engenheiro Eduardo Humberto Jaconi, que estava junto com Boniatti naquela noite. Ele relatou que teve 12 fraturas, que passou por 15 cirurgias e que o motorista dirigia a mais de 100km/h. Jaconi informou que o réu foi juntando pessoas no trajeto e que ele foi o primeiro a ser atingido, após a advogada Eliana. Abalado, posteriormente deixou o depoimento.
Outras duas vítimas que sofreram escoriações, Leticia Barcelos Cavalcanti e Maria Letícia Lopes Cordeiro, também foram ouvidas.
O fato
Em 11 de fevereiro de 2012, a advogada Eliana Nunes Boniatti, então com 58 anos, foi atropelada quando atravessava a rua Herny Hugo Dreher, no bairro Planalto, para ir a um restaurante com amigos. Foi quando ocorreu o atropelamento, onde o carro Golf, prata, em alta velocidade atingiu as vítimas. O carro foi flagrado pelas câmeras de monitoramento, mas com pouca luz, não foi possível identificar o condutor.
Eliana faleceu e o amigo Eduardo Humberto Jaconi, sofreu diversas fraturas.
Fonte: Central de Jornalismo da Difusora
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