As UTI’s Neonatal e Pediátrica do Hospital Tacchini adotaram recentemente o uso das redinhas e já está disponibilizando as mesmas aos bebês internados na unidade. Desta forma, a Instituição segue a tendência dos grandes hospitais do país que já adotaram este sistema, possibilitando assim, a plena recuperação dos bebês. O projeto foi desenvolvido e é realizado pelas fisioterapeutas do setor, com o apoio da enfermagem, que realiza a monitorização dos recém-nascidos.
Conforme a Gestora de Processos Materno Infantil, Enfermeira Ana Paula Silveira, as redes possibilitam exatamente o que todos pensam. “Literalmente, os bebês ficam descansando, crescendo e ganhando peso. Na literatura existente, temos a informação que o posicionamento do bebê na rede, simula o ambiente do útero materno e isso os deixam ainda mais tranquilos”, relata.
Além de permitir o ganho de peso, o balançar das redinhas proporciona benefícios neurológicos, estimulando as conexões do ouvido interno com o córtex cerebral.
“Futuramente, isso contribui para o controle da cabeça, além da organização neural e comportamental”, diz a Fisioterapeuta Líder da UTI Neonatal e UTI Pediátrica, Paula Pena. Ela lembra ainda que o intenso fluxo de pessoas dentro de uma UTI gera ruídos e excesso de luminosidade, e isso deixa o bebê agitado, interrompendo o sono e, consequentemente, prejudica sua recuperação. “O uso das redes, portanto, torna-se relevante no sentido de proporcionar maior aconchego a eles”, conclui.
Benefícios do uso das redinhas
– Os bebês choram menos e apresentam menos cólicas;
– O uso facilita que os bebês consigam maior coordenação em ações como “aproximação das mãos” e “mão na boca”;
– Os rítmos cardíacos e respiratórios tornam-se regulares e estáveis;
– A alimentação via oral tende a iniciar antes que os demais;
– Estimulação vestibular, pelo balanço.
Quais bebês podem utilizar a rede:
– Aqueles que estão estáveis, sem precisar de oxigenioterapia;
– E os que tem prescrição de fisioterapia motora a realizar.
Outros projetos em teste
As UTI’s Pediátrica e a Neonatal do Hospital Tacchini já realizaram testes e, atualmente, estão elaborando o protocolo para implantar o uso dos polvinhos, o chamado “Polvo Amigo”, e o banho de ofurô junto aos recém nascidos. As duas práticas devem iniciar em breve e, desta forma, os bebês poderão desenvolver-se com mais tranquilidade e segurança.
O banho de ofurô permite aos bebês, lembrarem do ambiente protegido, aquecido, e da posição fetal em que costumavam ficar no ventre materno. Isso porque, a partir do sexto mês de gestação, os bebês desenvolvem a memória, e até os 9 meses de vida, serão capazes de recordar as sensações intrauterinas. Assim, quando entram em contato com a água, o ambiente transmite a eles sensação de bem-estar.
Os polvos de crochê, que já estão sendo testados, também ajudam os bebês a se sentirem mais seguros e confortáveis. E existe uma explicação para isso: ao abraçar o ‘polvo amigo’, os recém-nascidos se sentem mais calmos e protegidos, pois os tentáculos se remetem ao cordão umbilical.
Fonte: Hospital Tacchini
Esportivo estreia pelo Gauchão Série A2 em menos de um mês
Diocese de Caxias do Sul emite nota de pesar pelo falecimento do Papa Francisco
MOTOCICLISTA FICA FERIDO EM ACIDENTE NA BR-470, EM CARLOS BARBOSA