Qual será o rumo de Caxias do Sul nos próximos anos? Que alternativas produtivas podem ser complementares ao modelo que consagrou a cidade como polo metalmecânico diante de um mundo em transformação? Como a cidade pode manter, atrair e ampliar empresas, empregos e renda, estando mais imune às turbulências macroeconômicas?
Essas e outras questões sobre o futuro socioeconômico de Caxias do Sul serão objeto de debate na abertura do XVI Encontro Sobre os Aspectos Econômicos e Sociais (ESAES) da Região Nordeste do RS, promovido pela Universidade de Caxias do Sul, que tem como tema Novo Ciclo Econômico? Oportunidades e Desafios. A mesa-redonda inicial do evento ocorre na noite de segunda, 2 de outubro, no auditório do Bloco J, no Campus-Sede da UCS, a partir das 20h.
Participam do debate o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico de Caxias do Sul, Carlos Heinen; o diretor de Economia, Finanças e Estatística da CIC-Caxias, Alexander Messias; e o presidente da Caxias do Sul Convention & Visitors Bureau. Diego Dall’Agnol. A mediação será da diretora da Área do Conhecimento de Ciências Sociais da UCS, Maria Carolina Rosa Gullo, que também é diretora de Economia, Finanças e Estatística da CIC-Caxias.
“A ideia é conversar sobre como a cidade vai se posicionar frente a este novo ciclo que se inicia na economia e quanto ao que estamos querendo para Caxias do Sul nos próximos anos. Com isso, estaremos aproximando a comunidade acadêmica do movimento ‘Mobilização por Caxias’, proposto pela CIC, com apoio de outras entidades de classe da cidade e da UCS”, descreve Carolina.
Visões para Caxias 2040 – A professora destaca que a mobilização dos setores econômicos, produtivos e da comunidade em torno do movimento que visa discutir os rumos de Caxias do Sul é importante e necessária para a retomada das proposições do projeto Caxias 2040, iniciativa da CIC, Prefeitura e UCS criada anteriormente que visa traçar estratégias e metas para o futuro da cidade.
“Independentemente do que estiver acontecendo no Brasil, precisamos debater direcionamentos para Caxias do Sul não ficar tão vulnerável a crises. Diante desse suposto novo ciclo econômico, em que as transformações tecnológicas remodelam o mundo do trabalho e a sociedade, precisamos avaliar de que maneira alternativas complementares ao modelo metalmecânico podem trazer inovação à nossa matriz econômica”, pondera.
Fonte: UCS
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