Três casos de estelionatos são registrados em Bento Gonçalves

Mais três casos de estelionato foram registrados na Delegacia de Polícia de pronto Atendimento (DPPA) de Bento Gonçalves, nas últimas horas. Entre os golpes estão o chamado “golpe do nudes”, um caso de fraude em conta bancária e um caso onde a vítima foi ludibriada com a informação de que teria ganhado uma ação na Justiça e teria valores a receber.

O primeiro caso ocorreu ainda no mês de julho, e é o chamado “golpe dos nudes”, quando um homem de 60 anos, iniciou uma conversa com uma suposta mulher pelas redes sociais, e em certo momento acabaram trocando fotos íntimas. Posterior a isso ele começou a ser extorquido por um indivíduo que se dizia tio da menina, a qual seria menor de idade. Os golpistas exigiram a quantia de R$ 9 mil para não tornar o caso público. A vítima acabou realizando transferências até o valor de R$ 6 mil. Os estelionatários cessaram a extorsão por um tempo, mas retornaram neste mês exigindo mais dinheiro e chegaram a divulgar em redes sociais uma montagem da vítima, com a mensagem de pedófilo.

O segundo ocorreu no último dia 13 de agosto, quando um homem de 39 anos foi vítima do golpe da ação trabalhista. Conforme registro policial, o homem recebeu uma ligação supostamente de um escritório de advogados, o qual possui uma ação contra o estado em andamento, dizendo que o mesmo havia ganhado esta ação, tendo o valor de R$ 50 mil a receber, porém para ter acesso a essa quantia, a vítima tinha de realizar um depósito de R$ 2.998,00. O homem então negociou e chegou ao valor de R$ 1.498, o qual foi pago. Posterior ele foi informado de que deveria entrar em contato com um 0800 para receber o valor da ação, sendo que nesta ligação lhe informaram que deveria depositar o restante do dinheiro, momento em que percebeu que havia caído em um golpe.

Já no terceiro caso a vítima, um homem de 66 anos, relatou que no último dia 18, se dirigiu até a sua agência bancária e ao consultar seu extrato verificou que haviam realizado uma transferência, via PIX, no valor de R$ 23.800,00 de sua conta, sem o seu consentimento. No momento do registro, a vítima informou não saber os dados pessoais ou bancários da conta a qual o valor foi creditado.

Central de Jornalismo / Unidade Móvel Difusora

(KPJ)

 

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