Taxa de analfabetismo no Brasil cai para 8,0%

Em 2015, a taxa de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais de idade foi estimada em 8,0% (12,9 milhões de analfabetos), uma queda de 0,3 ponto percentual em relação a 2014 (8,3% ou 13,7 milhões de pessoas). Em 2004, a taxa de analfabetismo foi de 11,5% (15,3 milhões).

A região Nordeste apresentou percentuais superiores as das demais regiões em todos os anos analisados, mas também foi a que apresentou a maior redução, passando de 22,4%, em 2004, para 16,2%, em 2015. As menores taxas continuaram a ser as das regiões Sul (4,1%) e Sudeste (4,3%).

A taxa de analfabetismo mostrou aumento à medida que a idade avança, atingindo 22,3% para as pessoas de 60 anos ou mais em 2015. Para o grupo de 15 a 19 anos de idade não atingia 1,0%. Entre homens e mulheres, a taxa foi de 8,3% e 7,7% respectivamente.

A taxa de analfabetismo funcional (proporção de pessoas de 15 anos ou mais de idade com menos de quatro anos de estudo em relação ao total de pessoas do mesmo recorte etário) passou de 17,6% (2014) para 17,1% (2015). A região Nordeste manteve-se com o percentual mais alto (26,6%), enquanto o sudeste (12,4%) e o Sul (13,4%) apresentaram os indicadores mais baixos.

Em 2015, 52,0% da população de 25 anos ou mais de idade estava concentrada nos níveis de instrução até o ensino fundamental completo ou equivalente; 26,4% tinham o ensino médio completo e 13,5% o superior completo. Em 2014, os percentuais eram de 53,1%, 25,5% e 13,1%, respectivamente.

O número médio de anos de estudo para o Brasil era de 7,8 anos em 2015, frente a 7,7 em 2014. A região Sudeste apresentava a maior média (8,5 anos), enquanto as regiões Nordeste e Norte registraram as menores médias (6,7 e 7,3 anos, respectivamente). As mulheres apresentaram número médio de anos de estudo maiores que os homens para Brasil (8,0 e 7,6, respectivamente).

Fonte: IBGE

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