O tabagismo, além de poder causar danos à saúde, também é um entrave no que se refere ao desenvolvimento econômico de uma região. O assunto é um dos focos da programação do Dia do Basta, que se estende durante esta quinzena de maio. Um encontro onde foi levantado o tema ocorreu na Liga de Combate ao Câncer de Bento Gonçalves na manhã desta sexta-feira, dia 19.
Os impactos iniciam na família, com o desvio de parte do orçamento para a compra do cigarro, com a possibilidade, inclusive, da redução do consumo de alimentos, como é o caso do nordeste do país. As informações são do presidente da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, José Miguel Chatkin. Em um momento posterior, o fumante acaba sendo afetado por doenças, que acarretam a necessidade de compra de medicamentos.
A incapacitação para o trabalho também é apontado pelo presidente da entidade como um dos desencadeadores do tabagismo. Possibilidade que pode influenciar no desenvolvimento familiar a partir de quando os filhos precisem deixar as escolas para ajudar no rendimento do núcleo.
“Se imagina que no nosso estado, que é um estado que a economia tem uma parte importante na indústria do tabaco, por um lado, e por outro lado, dentro do país é um local onde se consome muito tabaco, esse percentual pode chegar de 30% a 40% de uma economia geral”, explica Chatkin.
Uma consequência apontada por ele, é a passagem do consumo de tabagismo dos pais para os filhos. O fato desta nova geração começar também com esse comportamento contribui para a formação de um círculo vicioso. Além de Chatkin, também participou do encontro o doutor em Pneumologia pela UFRGS, Luiz Carlos Correa da Silva.
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