O uso da tecnologia tem, cada vez mais, acompanhado as necessidades dos produtores do campo. Aplicativos e outros equipamentos que analisam clima, solo, pragas, entre outras demandas da cadeia agrícola, estão se transformando em poderosos instrumentos para aumentar a produtividade e, ainda, contemporizar os efeitos da atividade ao meio ambiente.
Cases assim serão apresentados dentro da sexta edição do Seminário Brasileiro de Gestão Ambiental na Agropecuária, que ocorre como uma das atrações do FiemaCon, o braço da Fiema Brasil voltado ao networking e ao debate sobre gestão ambiental.
A palestra Startups para Inovações Sustentáveis, agendada para 12 de abril, trará dois projetos oriundos do StartUCS, programa da Universidade de Caxias do Sul (UCS) que incentiva a criação de novos negócios em tecnologia e inovação baseados na interação com o mercado. Um deles, o Fitotec, nasceu de uma pesquisa dentro da universidade sobre a detecção de pragas e meios de irrigação para a citricultura.
“É um trabalho que envia para o produtor informações sobre as probabilidades de praga e qual a quantidade de agrotóxico que precisa para conter o problema”, resume a palestrante do encontro, a professora doutora Elóide Teresa Pavoni, também coordenadora do Programa de Empreendedorismo da UCS.
Outra proposta é a da Aura, startup que atua similarmente a uma plataforma de aquisição de dados sobre doenças como ferrugem asiática e mofo branco. Ao lado do professor doutor Enor José Tonolli, coordenador do TecnoUCS, Elóide comanda as conversas que mostrarão, ainda, como essa tendência nos agronegócios está impactando a produção rural.
Apesar das facilidades que esse modelo de negócio entronizou no mercado, como o maior acesso a informações e a aplicabilidade de soluções para melhorar a produtividade, as startups ainda necessitam de uma certa assimilação por parte de alguns setores da sociedade. “Tem alguns entraves culturais que atrapalham um maior desenvolvimento das startups, porque muitas dessas empresas dependem de investidores. Até por falta de conhecimento, muitos empresários acabam ficando inseguros para incentivá-las”, diz Elóide.
Esclarecer sobre essas oportunidades também faz parte da conversa que os professores terão no Parque de Eventos de Bento Gonçalves. “O ganho que elas podem trazer ao campo são tantos na esfera econômica quanto social, porque auxiliam numa produção com menos agrotóxicos, gerando mais saúde para quem produz e para quem consome”, diz Elóide.
Fonte e foto: Fundação Proamb
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