Representantes do Instituto Brasileiro do Vinho (IBRAVIN), do Instituto Brasileiro da Cachaça (IBRAC) e Associação Brasileira de Exportadores e Importadores de Alimentos e Bebidas (ABBA) estiveram em nova agenda em Brasília nesta quarta-feira, dia 15, em encontro com o líder do governo André Moura. A pauta da reunião mais uma vez foi a tributação do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) das chamadas bebidas quentes como vinhos, vodcas, cachaças, uísques, conhaques e outros destilados.
Desde dezembro a alíquota está em 10%, contrariando interesses do setor e encarecendo o produto. O diretor executivo do Ibravin, Carlos Paviani, pondera que a “reunião não foi conclusiva, mas existe a sinalização de que será feito um trabalho politicamente para se conseguir”, disse.
O setor apresentou uma tabela de que de 750 empresas vinícolas registradas no RS, na última safra, apenas 680 vinificaram. “Isto significa que um numero menor de empresas está elaborando vinhos. As pequenas estão deixando de atuar”, mencionou Paviani.
O próximo passo é uma nova Audiência, possivelmente na semana que vem, onde o ministro chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha poderá participar.
A proposta do setor é buscar uma tributação intermediária de 5%, 6% ou até 7%, mas não 10%.
Até dezembro de 2015 a indústria pagava R$ 0,73 por garrafa, enquanto agora 10% do valor. Se o vinho nacional custa R$ 30, o valor cobrado pelo imposto é de R$ 3, enquanto que se for R$ 50, o IPI será R$ 5, entre outros exemplos.
Participaram do encontro os deputados gaúchos Mauro Pereira e Afonso Hamm.
Fonte: Central de Jornalismo da Difusora
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