Na última quarta-feira, 9 de agosto, o Governo Federal anunciou a revogação da MP que promoveria a reoneração da folha de pagamento para empresas de 50 setores da economia.
Em março deste ano, a necessidade de elevar a arrecadação para reforçar o caixa do País e ajustar as contas públicas fez com que o Governo propusesse a medida, com aumento na tributação e elevação das alíquotas em até 20%. Mas a medida “caiu por terra” pela falta de apoio no plenário da Câmara dos Deputados.
Entre os que seriam atingidos pela MP 774, o setor moveleiro comemorou a decisão. “A cadeia de madeira e móveis é a oitava que mais emprega no Brasil. A aprovação desta medida teria um impacto extremamente negativo para a indústria moveleira”, destacou o presidente da MOVERGS, Volnei Benini.
De acordo com o executivo, o aumento da carga tributária fragilizaria ainda mais o setor, que já vem lutando para se manter estável dentro do cenário de instabilidade econômica do Brasil e que precisa de incentivos, a invés de aumento de alíquotas.
MOVERGS
Com mais de 30 anos de atuação, a MOVERGS representa mais de 2.700 indústrias moveleiras no Estado, e tem como lema “unir para fortalecer, renovar para crescer”. Em 2016, somente em Bento Gonçalves, o setor moveleiro faturou R$ 1,81 bilhões entre, aproximadamente, 300 empresas do segmento.
A indústria totaliza no município 300 empresas e 6,44 mil empregos gerados. Dentro da indústria de transformação, a área moveleira é a que mais emprega. É, portanto, de significativa contribuição para o desenvolvimento econômico e social da cidade que é um dos principais polos do segmento no Brasil.
O Rio Grande do Sul tem, atualmente, mais de 2,7 mil empresas moveleiras, que respondem por 19% do total de móveis fabricados no Brasil. No ano passado, as indústrias de móveis e colchões faturaram R$ 10 bilhões e exportaram US$ 178,8 milhões, e os principais mercados foram Reino Unido, Uruguai, Peru, Estados Unidos da América, Chile e Argentina.
Também foram responsáveis pela geração de mais de 38 mil empregos. Tais indicadores demonstram o quão representativo é o segmento no contexto da economia gaúcha, tanto pela geração de renda e tributos, quanto de postos de trabalho.
Fonte: Movergs
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