Convívio com sede em Garibaldi terá quatro representantes na delegação brasileira que vai ao Terra Madre, de 20 a 24 de setembro, na Itália
O futuro da alimentação no planeta vai ser discutido na Itália, de 20 a 24 de setembro, e as cidades de Bento e Garibaldi farão parte da delegação brasileira no evento mundial do movimento Slow Food: o Terra Madre. Esse é o maior evento mundial dedicado à comida, que, durante cinco dias, movimenta Turim com a agrobiodiversidade de alimentos do mundo e a discussão de problemas comuns e soluções sobre o tema. Ao todo, serão 900 delegados de 143 países reunidos em torno do lema: Food for Change.
A comitiva da região é formada pelos agricultores Áureo Salvi e Rosângela Bettú Lazzari; a nutricionista Kelly Todescatto e a jornalista Ana Carolina Azevedo. A agenda inclui palestras, laboratórios do gosto e conferências. Eles também vão acompanhar de perto a exposição de alimentos preservados da extinção por ações do Slow Food nos cinco continentes. Na volta, o grupo vai compartilhar todo esse conhecimento com a comunidade Slow Food na Serra Gaúcha.
Para apoiar a participação dos agricultores locais no Terra Madre, o Slow Food Primeira Colônia Italiana mobilizou seus associados e a comunidade em uma série de jantares e eventos realizados nos últimos meses com renda revertida para os custos da viagem. Na edição de 2018, o Terra Madre vai dialogar cada vez mais com os visitantes, incentivando a mudança nos hábitos alimentares das pessoas. Food for change será a diretriz mundial do movimento para mudar o sistema alimentar. O objetivo é apoiar as pequenas produções de alimentos de qualidade, duramente afetadas pelo mercado global.
Durante o Terra Madre, todos serão questionados sobre qual comida escolher, o que significa: que métodos de produção colocar em prática, quais alimentos cozinhar, o que colocar no carrinho de compras. Além de centenas de conferências e fóruns disponíveis para participação, os representantes da Serra Gaúcha ainda vão interagir com áreas temáticas criadas para a discussão sobre produção e consumo sustentável. São elas: Carne e bem-estar animal; pesca artesanal; sementes e diversidade genética; alimentação e saúde; abelhas e insetos.
Para o movimento Slow Food, a comida que escolhemos nos coloca diante de muitas questões correlatas – meio ambiente, equidade social, economia, política. “Vejo um mundo melhor possível por meio da comida e como lidamos com os nossos recursos”, defende o líder do Slow Food Primeira Colônia Italiana, Rodrigo Bellora.
Mais sobre o Slow Food
O movimento Slow Food, criado na Itália em 1986, é uma associação internacional sem fins lucrativos que defende o direito ao prazer da alimentação, utilizando produtos artesanais de qualidade especial e produzidos de forma que respeite tanto o meio ambiente quanto os produtores. Qualquer um pode – e deve – ser membro do Slow Food. O movimento é baseado no voluntariado e militância.
O convívio Slow Food Primeira Colônia Italiana, com sede em Garibaldi e que conta com o apoio da Secretaria de Turismo e Cultura local, difunde esses conceitos por meio de mesas redondas, hortas escolares, educação para o gosto e a troca de experiências entre produtores, cozinheiros e consumidores.
Fonte: Prefeitura de Garibaldi
Farmácia Central e sala para retirada de fórmulas fechadas nesta quarta para balanço
Estado finaliza quarta visita às áreas rurais no raio de três quilômetros do foco de gripe aviária
Tacchini inaugura equipamento para cirurgias microscópicas em Bento Gonçalves