Os 42 alunos do primeiro Curso de Varreduras Eletrônicas (CVE) promovido pela Secretaria da Segurança Pública concluíram a capacitação na última sexta-feira (22). O curso promoveu a integração entre todos os setores de inteligência além de ampliar a rede de colaboradores da Segurança Pública.
A ação integra uma sequência de capacitações organizadas pela SSP visando aprimorar o conhecimento dos servidores, das esferas municipal, estadual e federal, sobre novas tecnologias. O primeiro CVE teve acompanhamento e instrução de Thomas Jones, presidente da Research Eletronics Internacional (REI), que fornece equipamentos tecnológicos para mais de cem países. A empresa, com sede nos Estados Unidos, é considerada uma das maiores do mundo no segmento de varreduras eletrônicas.
A capacitação teve 100 horas/aula e foi dividida entre atividades teóricas e práticas. Em um primeiro momento os alunos foram instruídos sobre a técnica de varreduras e utilização dos equipamentos, com palestras realizadas por instrutores especializados.
Após o conteúdo teórico, a turma foi dividida em oito grupos para iniciar a aula prática. Os instrutores preparam salas com equipamentos invasores, como câmeras e escutas. Os alunos, então, utilizaram os equipamentos de varredura para rastrear a tecnologia intrusa na sala. Ao final das atividades, um relatório era produzido pelos alunos.
Metodologia de avaliação
Todos os servidores foram aprovados no curso, que teve três etapas de avaliação: participação nas aulas teóricas, ação durante a aula prática e dez perguntas de múltipla escolha. A prova final foi realizada por meio de aplicativo disponibilizado especialmente para a atividade.
Técnicas de varreduras
São duas as principais formas de se fazer varredura eletrônica: as transmissoras e as passivas. A primeira envolve a informação transmitida por radiofrequência. “Existem equipamentos específicos que podem detectá-la”, explicou Thomas Jones.
A segunda forma trata de algo transmitido via fibra ótica, microfones com fios ou até mesmo gravações. Estas também possuem ferramentas definidas. “O maior desafio das instituições ainda é prever o comportamento humano. A varredura procura identificar a ameaça, mas a maioria dos vazamentos de informações é feito via contato entre pessoas. É necessário analisar e trabalhar o comportamento a ser adotado nas instituições.”, frisou o especialista.
Investimentos
Foram apresentadas as soluções tecnológicas produzidas pela REI, avaliadas em mais de R$ 4 milhões. Questionado sobre os investimentos necessários, Heineke destacou que são compatíveis com o valor da informação que será protegida. “Quanto custa uma informação vazada? Usando a Polícia Federal de exemplo, não é possível colocar no papel o valor de todas as operações realizadas pela instituição. Em proporção a tudo que é possível evitar, o investimento é perfeitamente justificável”, esclareceu.
Fonte e foto: SSP
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