Secretaria de Educação promove práticas leitoras com o projeto “Leituras: entre a caixa de ferramentas e a caixa de brinquedos”

No ano de 2022, cerca de 2800 estudantes de 20 escolas municipais foram envolvidos nas ações

 

Visando despertar a leitura por meio do exercício lúdico, a Secretaria de Educação (SMED) busca proporcionar o contato com o mundo imaginário. Já no seu título, o “Leituras: entre a caixa de ferramentas e a caixa de brinquedos” traz um significado plural que envolve uma conexão imediata para o desenvolvimento cognitivo e subjetivo da criança. No ano de 2022, cerca de 2800 estudantes de 20 escolas municipais foram envolvidos nas ações do Projeto Leituras. Tais ações incluíram a exploração da Caixa de Leituras – Poemas Verdes e a produção de vídeo-minuto para recomendar à comunidade uma leitura preferida pela turma.

Segundo Rubem Alves, “As coisas da caixa de ferramentas nos dão meios para viver. As coisas da caixa de brinquedos nos dão razões para viver, prazer e alegria”. Inspirado por essa reflexão, o Leituras traz a essência tão necessária para o crescimento e a formação da criança.

Ao longo de 2023, de forma itinerante, a jornada de Leituras inicia com uma maleta. Isso mesmo, uma maleta que contém um mapa de viagem com alguns itinerários e possíveis paragens, além de 15 livros cujos textos narrativos ou poéticos focalizam espaços imaginários; e de um álbum de viagem, que está abrigando registros diversos, como cartões-postais, fotos e relatos de viagem, construídos pelas turmas a partir das visitas aos livros.

Na EMI Mundo Encantado, por exemplo, todas as turmas, do Berçário I ao Jardim B, engajaram-se no Projeto, com a visita da Maleta de Leituras. A partir da contação e exploração das histórias, muitas vivências foram proporcionadas, tais como: conhecimento dos diferentes gêneros literários, construção do formigueiro e investigações sobre a vida das formigas, receita e degustação do bolo formigueiro, plantio de mudas de flores, atividades de psicomotricidade.

A diretora do educandário, Marciana Balbinot Gentilini, enfatiza que “tudo foi planejado e executado, evidenciando os princípios da sustentabilidade com a magia que a Leitura proporciona. Vale registrar que, a partir da visita da Mala Literária, demos início à nossa ‘sacola literária’, atividade que faz parte do nosso Projeto norteador: ‘Eu Quero Ser, Saber, Construir e Viver’, com o objetivo de viajar pelos lares de nossos alunos”.

Outra escola em que os estudantes protagonizaram viagens, a partir da visita da maleta viajante foi a EMEF Aurélio Frare. O vídeo que está no Instagram do educandário ilustra algumas das vivências dos alunos na exploração da Maleta das Leituras e seus desdobramentos.

A vice-diretora da escola Juliana Glanert relata que, no dia em que a mala chegou, “a imaginação e a alegria tomaram conta da Escola Aurélio. As professoras levaram a mala para a sala de aula e as crianças puderam viajar por lugares fantásticos. A leitura em diferentes espaços da escola e as caminhadas relacionando o espaço do livro e o espaço real contribuíram para uma interpretação de mundo. No diário de bordo, foi difícil escolher as imagens para deixar registrado, visto que todas tinham um significado muito especial”.

Conforme a Secretária de Educação Adriane Zorzi “com esta ação, a Secretaria de Educação busca favorecer a criação e a garantia de um espaço cotidiano para a leitura na escola, oportunizando que, nas salas de aula, a leitura seja vivida como momento de deleite e fruição. Além disso, almeja-se instrumentalizar os estudantes a se moverem cada vez melhor na nossa sociedade letrada”.

Como ilustram as ações relatadas, a proposta também dialoga com o projeto norteador em desenvolvimento nas escolas em torno da temática “Rumo à sustentabilidade: espaços inteligentes em evolução”, ao convocar a criatividade dos leitores para que descubram, inventem e qualifiquem espaços possíveis, existentes ou imaginados.

Fotos: Divulgação/SMED

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