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Secretaria de Educação promove formação sobre Transtorno do Espectro Autista em Bento

Cada vez mais a temática do autismo vem ganhando destaque na agenda das sociedades. Dessa forma, é necessário realizar a difusão e circulação de boa informação sobre o tema para termos uma realidade mais inclusiva e sem preconceitos. Atenta a essa agenda, a Secretaria de Educação (SMED) está promovendo a formação continuada “Atualização em TEA com ênfase na gestão de comportamentos na escola” para professores da rede pública de ensino, do Serviço de Atendimento Educacional Especializado (SAEE) e da EMEFE Caminhos do Aprender, no Centro Municipal de Atendimento Aperfeiçoamento Pedagógico e Avaliação (CMAPA).

O curso é ministrado por Claudia Zirbes, psicopedagoga, analista do comportamento. Como palestrante, atua na formação continuada de profissionais da saúde e da educação. Na clínica, atua na psicoeducação de famílias de crianças/jovens com TEA com ênfase no empoderamento parental e na supervisão de profissionais. Claudia comenta de como a realidade vai apresentando os dados sobre o autismo e de como desenvolver empatia e sensibilidade.

“O TEA é um complexo transtorno do neurodesenvolvimento extremamente prevalente. Os últimos dados do CDC (EUA) apontam para uma criança com autismo para 36. As pessoas no espectro têm uma série de especificidades em seu desenvolvimento. E nós só podemos pensar em apoios, recursos, estratégias, para ajudá-las a partir de uma boa compreensão desse funcionamento atípico”.

A inclusão precisa começar por meio da escola, sendo a principal porta de entrada para uma sociedade mais inclusiva.“O curso visa garantir que esses professores possam compreender melhor e propor práticas baseadas em evidências adequadas no contexto escolar. É um debate constante e necessário. A escola é apenas um recorte da nossa sociedade. Temos uma série de dispositivos legais que garantem o acesso e a permanência das crianças com autismo na escola. No entanto, precisamos ir além: queremos que elas tenham desenvolvimento cognitivo, social, emocional e de habilidades funcionais que vão servir para a vida. A inclusão é boa para toda comunidade escolar e oferece oportunidades para todos aqueles sem deficiência aprenderem mais sobre cidadania”, ressalta Claudia.

A Secretária de Educação Adriane Zorzi ressalta que formações como esta “têm o objetivo de ampliar o conhecimento dos profissionais da educação sobre as características das crianças com transtorno do neurodesenvolvimento, a fim de possibilitar maior assertividade nas práticas pedagógicas”.

Programação
10/08 – Uma mudança de perspectiva sobre comportamento
05/09 – Práticas baseadas em evidências no ensino de habilidades
02/10 – Práticas baseadas em evidências para gestão de comportamento
06/11 – O plano de apoio ao comportamento positivo: Um adendo fundamental ao Plano Educacional Individualizado (PEI)

Fonte: Assessoria de Comunicação Social da Prefeitura

Foto: asier_relampagoestudio no Freepik

 

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