Aulas foram em parceria com projeto de extensão do Instituto Federal do Rio Grande do Sul – Campus Bento Gonçalves
A Secretaria de Educação (SMED) tem como objetivo capacitar, aprimorar e atualizar os saberes e fazeres praticados nas cozinhas dos 48 educandários da rede pública de ensino que conta com mais de 130 merendeiras. Elas são figuras importantes na rotina dos, aproximadamente, 13.500 alunos que precisam de uma boa alimentação para o crescimento e os estudos.
Com base nisso, na última sexta-feira (08), ocorreu o último curso de 2024 que teve como foco a panificação, com produção em alimentos e receitas sem açúcar como pão branco, pão integral, pizzas, esfirras, bolo salgado, com os professores Terezinha Ribeiro Campos, Orlando Barbieri Belloli e Daiane de Marco, do IFRS. A ação foi realizada pelo Setor de Nutrição e em parceria com o projeto de extensão do Instituto Federal do Rio Grande do Sul – Campus Bento Gonçalves .
Maria Madalena Pessoa trabalha na EMEF Noely Clemente de Rossi há três anos e aproveitou o curso. “Eu penso que é importante porque a cozinha é um eterno aprendizado. Cada vez que a gente vem aqui, a gente renova, adquire mais conhecimento. Isso reflete na nossa rotina, na escola, quando servimos para as crianças, pois a merenda escolar está focada no saudável”.
Neiva Rejane Perez trabalha na EMI As Sementinhas há oito meses. Ela fala sobre a possibilidade de aprender mais. “A gente precisa se aperfeiçoar mais, ter mais conhecimento, para entregar uma boa refeição para as crianças”.
Terezinha Ribeiro de Campos trabalha no Campus há 11 anos na área das formulações. Ela comenta que é necessário “desenvolver um produto através de insumos disponíveis, além de que seja uma formulação nutritiva. E essa parceria entre a Prefeitura e o IFRS é uma troca de experiências e de saberes porque, da mesma forma que ensinamos, também aprendemos”.
A nutricionista do Setor de Nutrição da SMED, Magliane Béria, destaca sobre as possibilidades nutritivas de oferecer uma alimentação saudável. “Nas creches, a Legislação proíbe o uso de açúcar até os três anos. Então, é uma maneira das merendeiras oferecerem um alimento saboroso, assim como uma forma de aprenderem na questão da apresentação dos pratos que chamem a atenção das crianças e despertem a sua curiosidade de experimentar. A boa alimentação impacta a sociedade como um todo”, ressalta.
No final do curso, foi entregue a cartilha “Na cozinha da escola – Receitas sem açúcar para a merenda escolar”.
Fonte e foto: Assessoria de Comunicação Social – Prefeitura
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