Oito educandários aderiram ao programa, o qual tem um viés pedagógico e lúdico sobre questões de Educação Financeira
Desde o ano passado, a Secretaria de Educação de Bento Gonçalves firmou parceria com o Sicredi para trabalhar com alunos de 4º e 5º anos a Educação Financeira. O tema está presente na Base Nacional Comum Curricular desde 2019 e trabalha focando na equidade social, na educação integral e na interdisciplinaridade, abrindo um leque de possibilidades para serem trabalhados em outras matérias que não só a Matemática.
Em 2024, três escolas aderiram ao programa da Jornada de Educação Financeira Sicredi. Neste ano, o número aumentou para oito: as EMEFs São Valentim, Maria Borges Frota, Anselmo Luigi Picolli, Lóris Pasquali Reali, Princesa Isabel, Liette Tesser Pozza, Ulysses Leonel de Gasperi e EMEM Alfredo Aveline.
Carla Ster, assessora de Desenvolvimento do Cooperativismo e sustentabilidade, que trabalha com os programas sociais e educativos na Sicredi Serrana, explica que o programa era aplicado na rede particular e desde o ano passado integra a agenda pedagógica da rede pública de ensino. “Nós ficamos bem felizes, pois é uma forma da gente estar retribuindo para a comunidade. Como cooperativa, seguimos princípios e um deles é o incentivo à educação. Queremos construir juntos cidades mais prósperas”, afirma.
As professoras dos educandários mencionados receberam a formação com a assessora pedagógica e uma das idealizadoras do programa na esfera nacional, Elisabete Penz Beuren, instrumentalizando-as para os conhecimentos básicos para trabalhar a educação financeira em diálogo com a sustentabilidade econômica, ou seja, ferramentas de planejamento para difundir conhecimentos para uma vida mais consciente para a vida do aluno e do ambiente em que ele vive.
Uma dessas ferramentas pedagógicas são os gibis da Turma da Mônica que foram feitos especialmente para abordar assuntos como orçamento familiar, prevenção e proteção (questões de aposentadoria e saúde), aprendendo a economizar, formas de economizar, a recompensa de quem sabe administrar dinheiro, de onde vem o dinheiro, que vão ser distribuídos para os alunos. Além disso, as professoras receberam materiais na habilitação inicial e na formação continuada, sendo que na escola vai ter um repositório no classroom para trabalhar em sala de aula.
Elisabete ressalta sobre de como a Educação Financeira auxilia no processo do cotidiano e do pensamento econômico. “Aprender qual é o valor do dinheiro e do trabalho dos pais. Um exemplo prático, do nosso cotidiano, quando vamos às compras no supermercado. O ideal é entender o que é desejo do que é necessidade e prioridade. Assim, vai sendo desenvolvido um consumo mais consciente”.
Vanessa Candito, integrante do GIS, Grupo de inovação e sustentabilidade da Secretaria Municipal de Educação, fala sobre a necessidade da integração da Educação Financeira no cotidiano escolar. “É trabalharmos os recursos financeiros para uma vida melhor, para um cotidiano sustentável. Um pensar para o planejamento de vida, de profissão, de carreira, de aposentadoria, de saúde. Nossos alunos, quando visitam a Feira Ecológica, já fazem um exercício financeiro, onde há uma troca de valores, de necessidades, pois há uma venda para ter uma renda e outra para o consumo da pessoa. E é preciso ampliar esses conhecimentos que estruturam um planejamento de vida sadia, de possibilidades e de sonhos”.
Fonte e foto: Assessoria de Comunicação Social Prefeitura
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