Secretaria de Educação apresenta painel na Conferência Internacional de Educação Ambiental

Nessa terça-feira (03), inciaram as atividades, na Fundação Casa das Artes, da Conferência Internacional de Educação Ambiental (CIEDUCA). O evento está em sua quinta edição e, neste ano, promove, também, o Fórum Nacional de Resíduos Sólidos, além de ser uma arena para debates e reflexões sobre a educação ambiental no Brasil.

A Secretaria de Educação abriu as atividades do CIEDUCA com o painel “Sustentabilidade: eu acolho, eu transformo”. Na ocasião, as assessoras pedagógicas do Grupo de Sustentabilidade e Inovação (GIS), Carla Carvalho Carlesso e Vanessa Candito, explanaram sobre o percurso da implementação da sustentabilidade, que iniciou em 2021 na rede pública de ensino. Das formações dos professores à execução dos projetos norteadores, a Educação Ambiental é um dos pilares que norteia as ações, atividades e alternativas metodológicas com as equipes diretivas, professores e alunos das EMIs e EMEFs alinhados a Basa Nacional Comum Curricular e aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

“As nossas ações diárias, por mais simples que pareçam, transformam. O chão da escola é terreno fértil para essas elas. A jornada que realizamos, as visitas nas escolas, o acompanhamento nos projetos, notamos que estamos no está caminho certo. Estamos, sim, transformando vidas”, enfatiza Carla.

Vanessa ressaltou sobre como o desenvolvimento da Educação Ambiental possibilita pensar o micro e macro sobre a sustentabilidade. “O GIS apoia a rede de forma integrada, sejam desenvolvidas ao longo do ano e inseridas dentro dos componentes curriculares, para o desenvolvimento do protagonismo estudantil, com alunos críticos e preparados para a sustentabilidade”.

Ainda, foi falado sobre o projeto da SMED “Bento Gonçalves: Saberes e sabores da aprendizagem” que oferece aos educandários sugestões de ações que conversam com os projetos das escolas, de forma que preze a sua identidade naquele território que está inserida, como horta escolar, visita à Feira Ecológica, conversar com os produtores, incentivar a alimentação saudável, a Educação Financeira, visitas às propriedades rurais, às agroindústrias, além de trabalhar a história do município e o seu cenário da atualidade.

Após, três escolas da rede foram convidadas a partilhar sobre as suas experiências exitosas: EMEFs Dr. Tancredo de Almeida Neves e Aurélio Frare e EMI Mundo Encantado.

“Ficamos felizes com o convite da Conferência de poder mostrar um pouco dos projetos desenvolvidos na escola e do acolhimento e transformações que ocorrem diariamente com os nossos alunos do Jardim ao 5º ano, assim como, na comunidade, nas famílias, por meio da aprendizagem tendo como foco a sustensibilidade”, salienta a diretora da EMEF Aurélio Frare, Renata Meneghel.

A Secretária de Educação, Andreza Peruzzo, fala sobre como a sustentabilidade está conectada à vida colaborativa para um bem maior.

“Quando falamos de sustentabilidade, sempre pensamos ‘O que vamos deixar?’, ‘Como vamos fazer?’. O tema da SMED é ‘Sustentabilidade: eu acolho, eu transformo’. É o pertencimento que vai trazer a transformação. Muitas vezes nos chocamos com os incêndios da Amazônia, mas precisamos começar pelo nosso terreno, na nossa casa. Pertencer a essa terra é cuidar dela. São ações possíveis que estão dentro da nossa casa. Quando a gente se sente parte, a gente cuida, protege, acolhe, e com, certeza, por meio das ações que todas as nossas escolas realizam vai reverberar na vida inteira de nossos alunos”.

A presidente do Instituto Venturi e coordenadora do CIEDUCA, Arlinda Cézar, destacou a urgência da Educação Ambiental na execução de políticas públicas pedagógicas e transformadoras de resultados eficientes para um mundo sustentável.

“Não dá para avançar em nenhuma política pública sem a Educação Ambiental esteja implementada. Ela precisa acontecer em cada escola deste país, para que a gente tenha resultados em outras políticas como de resíduos sólidos. Infelizmente, hoje os resultados são pífios; já estivemos melhor. Não é simplesmente dizer para a criança faça isso, faça aquilo; é entender e trazê-la para o convívio do tema. Quando a Educação Ambiental é trabalhada de forma interdisciplinar, as crianças compreendem seu papel na sociedade. Bento Gonçalves é um dos maiores exemplos e tem feito um trabalho apreciável, louvável”.

A Conferência Internacional de Educação Ambiental ocorre até o dia 05 de junho, na Fundação Casa das Artes.

error: Conteúdo Protegido