Além da Dengue, o mosquito Aedes é responsável também pela transmissão de outras doenças, como Zika e Chikungunya. A médica veterinária da Vigilância Ambiental, Analiz Zattera, destacou sobre o serviço e os cuidados que a população deve tomar. “Os agentes de endemias visitam imóveis da cidade para orientar a população como prevenir o inseto, mas devemos agir também por conta, com cada um de nós verificando e eliminando depósitos com água parada. É muito importante agirmos com responsabilidade e fazermos a nossa parte nesse momento tão delicado da luta contra esse mosquito”.
Confira as dicas para evitar a proliferação do mosquito
– Certificar que caixa d’água e reservatórios de coleta de água de chuva estejam devidamente tampados. Algumas caixas de água não possuem tampa que vede bem, assim é preciso colocar um plástico ou tela anti mosquito cobrindo a boca da caixa, amarrado no entorno e com a tampa encima. Tonéis de coleta de água devem ser muito bem vedados na tampa e entrada do cano assim como o ladrão, pois qualquer fresta serve para que o mosquito entre.
– Retirar folhas ou outro tipo de sujeira que pode gerar acúmulo de água nas calhas: calhas entupidas causam acúmulo de água que dura por vários dias causando a proliferação dos mosquitos. Essa limpeza tem que ser constante.
– Guardar pneus em locais cobertos: são um dos principais criadouros de mosquito pois quando estão ao ar livre ficam sempre com água.
– Guardar garrafas com a boca virada para baixo.
– Realizar limpeza periódica em ralos, canaletas e outros tipos de escoamentos de água: ralos sempre permanecem com um pouco de água e são excelentes criadouros de mosquitos, eles devem ser tratados com água sanitária semanalmente e fechados com tela anti mosquito.
– Limpar e retirar acúmulo de água de bandejas de ar-condicionado e de geladeiras.
– Utilizar areia até a borda nos pratos de vasos de plantas ou retirar pratos para que a água escoe.
– Retirar água e fazer limpeza periódica em plantas e árvores que podem acumular água, como bambu e bromélias.
– Guardar baldes com a boca virada para baixo.
– Esticar lonas usadas para cobrir objetos, como pneus e entulhos: as lonas têm que ficar esticadas para não formarem poças que acabam virando criadouros.
– Manter limpas as piscinas: mesmo não sendo usadas, as piscinas devem ser tratadas para não servirem como criadouros.
– Guardar ou jogar no lixo os objetos que pode acumular água: tampas de garrafa, folhas secas, brinquedos.
– Máquinas, equipamentos e utensílios de empresas que ficam a céu aberto devem ser furados de modo que a água escoe.
– Nos cemitérios, as floreiras devem ser furadas e as flores colocadas em areia molhada, para que a água escoe. Em cemitérios malcuidados, a proliferação do mosquito Aedes aegypti é muito grande.
– Lavar as bordas dos recipientes que acumulam água com sabão e escova/bucha. Essa limpeza deve ser semanal.
Sobre as larvas
Jogar as larvas na terra ou no chão seco.
Em recipientes com larvas onde não é possível eliminar ou dar a destinação adequada, colocar produtos de limpeza (sabão em pó, detergente, desinfetante e cloro de piscina), e inspecionar semanalmente o recipiente, desde que a água não seja destinada a consumo humano ou animal. Importante solicitar a presença de agente de endemias para realizar o tratamento com larvicida.
Sobre o mosquito
O Aedes aegypti tem em média, menos de 1 centímetro de tamanho, é escuro e com riscos brancos nas patas, cabeça e corpo. Com hábitos diurnos, sobretudo ao amanhecer e ao entardecer, o inseto (apenas a fêmea) se alimenta basicamente de sangue humano.
A reprodução acontece em água parada (limpa ou suja), onde os ovos são depositados.
Os principais sintomas da dengue são:
Febre alta (maior que 38.5°C) de início abrupto e que dura entre 2 e 7 dias
Dores musculares intensas
Dor ao movimentar os olhos
Mal-estar
Falta de apetite
Dor de cabeça
Manchas vermelhas no corpo
Ao apresentar os sintomas, é muito importante procurar a Unidade de saúde mais próxima, para diagnóstico e tratamento adequados.
Fonte: Assessoria de Comunicação Social da Prefeitura
Foto: Rodrigo De Marco / Divulgação
(RM)
Governo já vistoriou 55% das propriedades no raio do foco de gripe aviária em Montenegro
Oficinas do projeto “Memórias em Mosaico” abre inscrições em Bento Gonçalves
Com proposta do deputado Guilherme Pasin, Assembleia realiza Grande Expediente pelos 150 anos da Imigração Italiana