Em virtude dos recentes ataques a bugios, possivelmente em função do medo da febre amarela, a Secretaria da Saúde esclarece que o animal não é responsável pela transmissão da doença. Pelo contrário, esses primatas ajudam a detectar a circulação do vírus. Todas as espécies de macacos são “sentinelas”, ou seja, a mortalidade destes animais pode indicar a presença do vírus em determinada região, agilizando a vacinação das pessoas antes da contaminação por humanos.
A secretaria alerta que a preservação dos macacos é muito importante para a saúde pública e orienta a população que notifique Secretaria de Saúde municipal sempre que encontrar esses animais mortos, para que se investigue a causa dos óbitos.
A o vírus da febre amarela transmitido por mosquitos. No Rio Grande do Sul, a transmissão é feita pelo mosquito Haemagogus leucocelaenus, espécie nativa, amplamente distribuída em ambientes silvestres. No Brasil, os casos são classificados como silvestres ou urbanos, sendo que o vírus transmitido é o mesmo.
No dia 13 de janeiro, o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) emitiu um alerta epidemiológico de atualização sobre a febre amarela, com recomendações aos municípios gaúchos sobre o controle da presença do vírus e a atualização vacinal da população. A imunização contra a doença integra o Calendário Nacional de Vacinação do Sistema Único de Saúde e está disponível nas Unidades Básicas de Saúde.
É recomendada a imunização das pessoas que vão viajar para regiões silvestres, rurais ou de mata dentro de áreas com indicação de vacinação e/ou circulação do vírus. Ela deve ser feita dez dias antes da data da viagem.
Fonte: Palácio Piratini
Foto: Marco de Almeida/CEVS
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