O secretário estadual da Saúde, João Gabbardo dos Reis, e o secretário de Saúde de Porto Alegre, Erno Harzheim, apresentaram dados da Semana Estadual de Multivacinação dos Adolescentes em entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira (1º). Entre 21 e 25 de agosto, foram aplicadas em todo o Estado 119.259 doses de seis vacinas, que protegem contra a hepatite B, febre amarela, HPV, sarampo, caxumba, rubéola, difteria e tétano.
Em relação à imunização contra o HPV, foram aplicadas 30 mil doses em meninas e 36 mil em meninos. A faixa etária da vacina contra o HPV tinha sido estendida, em caráter excepcional, para até 26 anos, já que havia lotes com validade até o mês de setembro.
Em função do número de doses aplicadas durante a Semana Estadual de Multivacinação, esses lotes já esgotaram e, a partir da próxima segunda-feira (4), em todo o Rio Grande do Sul, a vacina voltará a ser aplicada apenas em meninas de nove a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos. “Porém, os jovens entre 15 e 26 anos que iniciaram o esquema vacinal na Semana de Multivacinação têm a segunda e a terceira dose garantidas na rede pública”, declarou Harzheim. A Semana Estadual de Multivacinação foi uma parceria entre as secretarias municipais e a Secretaria da Educação.
Doses aplicadas por vacina
Hepatite B: 3.720 doses
Febre amarela: 7.417 doses
Tríplice viral: 5.548 doses
Dupla bacteriana: 15.806 doses
HPV: 30.557 doses em meninas e 36.231 em meninos
Meningo C: 19.980 doses
TOTAL: 119.259 doses
Meningite e gripe
Durante a coletiva, também foram divulgados os dados atualizados de meningite e gripe. Em 2017, o estado já tem 64 casos confirmados de meningite, com nove mortes entre eles. No mesmo período do ano passado, havia 55 casos confirmados da doença e 9 mortes.
Os municípios com os maiores números são Canoas, com 9 casos e 4 mortes; e Porto Alegre, com 11 casos e duas mortes. Gabbardo enfatizou que a situação está sob controle. “Não há surto de meningite em Canoas. Os casos confirmados foram causados por bactérias de subgrupos diferentes, foram registrados em semanas distintas e não são no mesmo local da cidade”, ressaltou.
Em relação à gripe, em 2017, já foram confirmados 420 casos e 41 casos fatais. Em 90% das mortes, os pacientes apresentavam algum fator de risco, como doenças crônicas, e apenas 9 eram vacinados. “Isso reforça o quanto a imunização é benéfica nestes grupos”, declarou o secretário estadual.
No mesmo período do ano passado, o Estado tinha 1.326 casos e 204 óbitos. Diferente de 2016, quando o predomínio foi de Influenza A (H1N1), neste ano o maior número de casos foi de Influenza A (H3N2), um tipo menos agressivo da doença.
Confira os boletins com os dados atualizados de meningite e gripe.
Fonte: Palácio do Piratini
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