Passado um ano das fortes chuvas que assolaram o estado, Departamento avalia atuação na recuperação de rodovias
m maio de 2024, o Rio Grande do Sul foi atingido por uma das maiores tragédias climáticas já vistas no Brasil. Só em Porto Alegre, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) foi registrada a marca de 539,9 milímetros de chuva durante o mês, a maior marca desde 1910.
As consequências das chuvas foram devastadoras para milhares de gaúchos, que além de perderem bens materiais, também tiveram que lidar com a falta de mobilidade, dadas as condições de diversas rodovias, que foram levadas pela água ou cobertas de lama por conta do deslizamento de encostas. Ao todo, nos segmentos federais, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) chegou a registrar, em um único dia, mais de 40 pontos de bloqueios.
“A rápida atuação da autarquia, desde o primeiro dia, foi fundamental para abrir o que chamamos de caminhos assistenciais, que permitiram a passagem de medicamentos, alimentos, água e veículos de resgate, para suprir e dar auxílio à população que estava isolada”, destaca o diretor-geral do DNIT, Fabricio Galvão.
Em São Leopoldo, região metropolitana de Porto Alegre, o rompimento de um dique alagou a BR-116/RS, bloqueando uma das principais vias de acesso à capital. Ali, na proximidade da ponte sobre o Rio dos Sinos, o DNIT construiu um caminho com pedras, que elevaram a rodovia e permitiram a passagem de veículos.
Em outro ponto da BR-116/RS, na divisa entre os municípios de Caixas do Sul e Nova Petrópolis, a força da água causou um colapso na Ponte do Caí, bloqueando cem por cento do tráfego entre as duas cidades. Porém, em tempo recorde e com investimento de R$ 31 milhões, o DNIT entregou uma nova estrutura em 21 de dezembro de 2024, restabelecendo o trânsito na região.
A BR-470/RS, no trecho entre Bento Gonçalves e Veranópolis, região serrana do estado, também sofreu graves consequências. O deslizamento de encostas levou a rodovia embora, em dezenas de pontos dos 24 quilômetros que dividem os municípios. Por lá, o DNIT atuou dia e noite para devolver o tráfego à população, limpando a rodovia e reconstruindo caminhos que haviam sido completamente destruídos. O trânsito está liberado, mas ainda segue em obras, com serviços diurnos e noturnos e em horários pré-estabelecidos.
Durante a emergência, as equipes do DNIT também atuaram na reconstrução de um bueiro e das cabeceiras do viaduto de acesso a Eldorado do Sul; na construção de um desvio lateral à ponte sobre a várzea do Rio Toropi, na BR-287/RS; e em diversos outros pontos, alguns deles ainda com serviços complementares em execução.
Investimentos
Em decorrência da calamidade, o Governo Federal já disponibilizou R$ 1,1 bilhão em serviços para a reconstrução de rodovias e Obras de Arte Especiais (OAEs) no Rio Grande do Sul, valor que já foi todo empenhado pelo DNIT. Seguem em andamento 22 contratos, que terão execução significativa em 2025.
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