Após mais de 12 anos de embargo, o Chile reabriu o mercado para entrada de carne de frangos gaúchos. Desde 2006, ano em que registrou o último foco da doença de Newcastle, o Rio Grande do Sul está livre da enfermidade que restringiu as vendas para o país sul-americano.
Desde que o último caso de Newcastle foi diagnosticado e sanado, os fiscais veterinários agropecuários da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Irrigação (Seapi) vêm desenvolvendo ações e aprimorando as formas de evitar riscos de novos focos. De acordo com a médica veterinária da Seapi Flávia Bornancini Borges Fortes, “o estado segue os mais rigorosos procedimentos de controle e fiscalização avícola.”
Flávia completa dizendo que o mercado chileno é um dos mais exigentes do mundo, o que serve de parâmetro para que outros países possam comprar do Rio Grande do Sul.
Atualmente, o estado é o terceiro maior produtor de frangos de corte do país, sendo também o terceiro maior exportador brasileiro. Em 2017, de acordo com dados da Asgav, 791 milhões de aves foram abatidas. Em exportações, também em 2017, o Rio Grande do Sul exportou 743 mil toneladas de carnes de aves, número que representa 17% das exportações avícolas brasileiras. Os principais mercados compradores são Ásia, Oriente Médio, África e Europa.
Para reforçar o quadro de fiscais veterinários agropecuários, o governo do Estado contratou 58 médicos veterinários e 17 profissionais barreiristas, que vão suprir demandas em vários pontos do Rio Grande do Sul.
Para o secretário da Agricultura, Pecuária e Irrigação, Odacir Klein, “a reabertura do mercado chileno é um reconhecimento aos trabalhos dos profissionais da Seapi que, apesar das dificuldades, trabalham com dedicação para alcançar a excelência em sanidade animal. Os chilenos são referência para outros mercados compradores. Temos uma grande oportunidade para ampliar nossas exportações, trazendo mais renda para quem produz.”
Fonte: Secretaria de Agricultura do RS
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