Os inquéritos que tramitam na Promotoria de Justiça de Bento Gonçalves, referentes a investigação do Plano Diretor, poderão ter novos elementos a partir do resultado da perícia dos materiais que foram apreendidos na “Operação 165”, realizada dia 4 deste mês. Esta é a expectativa do promotor de justiça, Élcio Resmini Meneses, que possuí um inquérito na área urbanística. De outro lado, encabeçado pelo promotor Alécio Nogueira, tramita um inquérito Cível.
“Decidimos, embora com inquéritos individuais, fazer todo o acompanhamento de forma conjunta. O resultado da perícia irá nortear o andamento dos inquéritos”, comentou.
Foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão, sendo quatro em gabinetes da Câmara e quatro nas casas de parlamentares. A ação culminou com a apreensão de celulares e aparelhos eletrônicos.
Mais de dez pessoas já foram ouvidas em oitivas e de acordo com o promotor, “é uma teia de ações que talvez não permita dizer agora se vamos ouvir mais uma ou duas pessoas, ou até mais. Talvez seja mais amplo do que se imagina”, completou.
Questionado se a instituição Câmara de Vereadores poderá sofrer alguma sanção, afinal a investigação é de suposta corrupção no Poder Legislativo, onde vereadores teriam agido com articulação para aprovação de emendas relacionadas ao Plano Diretor no Poder, Élcio descartou.
“A Câmara não está sendo julgada e sim pessoas que a acompanham”, disse ainda.
Em uma gravação de uma reunião realizada com moradores, o vereador Gustavo Sperotto (DEM) teria afirmado o oferecimento de R$ 40 mil para vereadores aprovarem emendas que pudessem interferir na construção de prédios no chamado Corredor Gastronômico (ZGT), que corresponde a uma zona que faz um “L” nas ruas Henry Hugo Dreher e Avenida Planalto. Este material chegou até o MP que iniciou as investigações.
Cabe salientar que após o MP iniciar o inquérito, a Prefeitura pediu o desarquivamento do projeto na Câmara.
Fonte: Central de Jornalismo da Difusora
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