Dessa forma, foram motivados alunos de 7º e 8º anos para a construção de uma equipe a qual conta oficialmente com 15 alunos. O Restaura Tchê realiza ações, às quintas-feiras no contraturno, como o recolhimento de garrafas PET sendo que as tampinhas e os lacres vão para a Associação Anjos Unidos. De final de março a final de maio foram recolhidas 10.640 garrafas, limpeza do entorno da escola, inspeção das bocas de lobo, assim como, de um córrego próximo, e demais atividades de educação ambiental. Ainda, está no plano de trabalho a compra de composteiras.
Mas o grupo não para por aí. O Restaura Tchê está inscrito na Olimpíada Brasileira de Restauração de Ecossistemas da WWF, sendo a única escola municipal concorrendo. Já foi realizada uma etapa online onde cada aluno individualmente fez testou seus conhecimentos, e a fase prática que está em curso. Dentre os temas propostos pela Olimpíada, o grupo escolheu “Segurança Alimentar e Comunidades Seguras”.
E o grupo está bastante empolgado, tendo criado um jornal online para a difusão das ações, como nos fala o aluno Murilo Baldassari. Ele já tinha se destacado no ano passado na aula de Ciências de sua turma, sendo que a professora ter recomendado ele para o projeto. Entre as ações foi criado um jornal online. “É um meio das pessoas falarem com a gente sobre a sustentabilidade e o futuro da natureza”.
O Restaura Tchê está possibilitando aos alunos uma vivência única, cheia de descobertas e de cuidados. Tatieli Serqueira Gock, do sétimo ano, coloca que o projeto “significa uma melhoria na minha escola, na minha vida. O meio ambiente me diz que precisa de ajuda porque está sendo muito difícil de ver muita poluição”.
Cassieli Baldassareli, também do sétimo ano, já percebe uma mudança na escola e no entorno “é uma melhora na nossa região e nosso meio ambiente para as próximas gerações”.
Thaís de Anhaia, supervisora pedagógica, ressalta que o projeto está tendo um bom retorno efetivo dos alunos. “A importância é resgatar valores, fazer com que nossos alunos se sintam pertencentes a alguma coisa e se sentirem bons naquilo que fazem. Hoje o Restaura Tchê tem alunos que trabalham para que a nossa comunidade local possa ver o seu trabalho. É motivo de muito orgulho para esta escola saber que daqui tem uma equipe que está trabalhando tanto pela natureza e demonstrando isso nas Olimpíadas. Abriu portas, desenvolveu habilidades, talentos e lideranças”.
A diretora da EMEF Maria Borges Frota, Jaqueline Bondan de Lima, evoca sobre a construção do projeto e a mobilização de se formar um grupo “a escola inicialmente teve que mobilizar toda a comunidade desde os professores para podermos chegar até as famílias para podermos conscientizá-los da importância da sustentabilidade. Para nós era importante termos um grupo que fosse fomentando nos outros o desejo de querer contribuir, de fazer parte”.
Ainda a diretora ressalta sobre o desafio de estar concorrendo nas Olimpíadas.
“Quando foi trazida a proposta de participar da Olimpíada, os alunos com o passar do tempo foram se sentido mais confiantes, foram se mobilizando, sendo motivados. E deu muito certo, pois temos um outro grupo de alunos querendo participar com o grupo oficial. Dessa forma, a escola está muito feliz de e orgulhosa de vê-los tão compenetrados naquilo que foi proposto”.
O Restaura Tchê faz parte do projeto norteador da EMEF Maria Borges Frota “Transformando a comunidade escolar através da lógica reversa e a economia escolar”.
Fonte: Assessoria de Comunicação Social Prefeitura
Foto: Jose Martim Estefanon
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